domingo, 25 de novembro de 2012

SITUAÇÕES DA VIDA, SITUAÇÕES VIVIDAS


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SITUAÇÕES  DA  VIDA-  SITUAÇÕES  VIVIDAS
 Percorreram dois seres- que muito se amavam e eu conheci bem- caminhos paralelos na vida ,
 durante muitos anos.
Rumos diferentes, desencontrados,  numa viagem terrena de desenganos, eivada de episódios de tristeza e dor, como causa de falsidades propaladas sem pejo de qualquer espécie.
 Contrariedades numa sequência imparável, que os afastavam mais-  dia a dia-  não por vontade própria, mas por sub-reptícias manobras engendradas por gente sem alma, que do amor não tinham  a menor noção!
 Que o amor não respeitavam, que na ligação de dois seres só viam interesses de ordem  material, relação de privilégio egoisticamente sentida, ofendendo a natureza singela e pura de dois seres que se amavam, independentemente da sua diferente condição social.
Episódios repetidos ao longo dos tempos e nos mais diversos lugares da Terra, como se tivessem obrigação de subsistir, por antítese-  com o desejável, com o que deveria ser-  numa ligação de amor entre dois seres que mais não queriam que encontrar a felicidade, sem se imporem a si mesmos,  condições.
Situações como esta,  deram origem a vidas desencontradas, por força de ações sem escrúpulo de familiares, que em vez de procurarem contribuir para a felicidade dos dois namorados, respeitando a sua vontade, se constituiram como obstáculo, impedindo a concretização da união de duas almas.
Os dias, meses, anos, foram decorrendo no seu caminhar constante, indiferentes à vontade dos jovens namorados que  mesmo não se encontrando, jamais se esqueceram!
Vidas arruinadas- digo eu que os conheci bem.
Dirão alguns que também um pouco por culpa dos dois jovens; talvez aqui, também, pela sua juventude, o  que não lhes permitia tomar uma decisão na altura devida, e que pareceria ser a mais indicada, não fora o facto das exíguas condições financeiras que os faziam pensar e temer avançar, mas ainda, e sempre, na expetativa de que surgissem num futuro mais ou menos próximo, melhores dias  nas suas vidas.
Constituiram família muitos anos mais tarde, sem terem a verdadeira noção do passo que estavam a dar, desistindo- digamos - de si mesmos, procurando a felicidade noutras paragens.
Não deu certo para nenhum deles, como seria de prever.
Um dia, sem que se saiba se por acaso se por obra do destino, encontraram-se numa cidade distante. Tremeram ambos, cumprimentaram-se quase a medo, e… algum tempo depois, um encontro programado!
Estava dado um passo importante! Seria trágico? Não poderia ser!
Agora, acreditavam e diziam a uma só voz que não tinha que ser por simples acaso que ali se encontraram. 
Pensaram, trocaram palavras e manifestaram sentimentos reveladores do amor que sempre os unira.
Havia uma situação já resolvida por parte de um deles;  isso era já uma dificuldade a menos, e que se iria resolver por decisão própria, mais dia menos dia.
Por que teriam que ser assim as coisas? Por que só agora surgia a possibilidade de verdadeiramente se unirem, se sempre se amaram?!
Por que tiveram de ter vivido vidas diferentes?!
Estava decidida por ambos, a tomada da decisão há muito ansiada.

NOTA:- Cada um de nós é livre de emitir opinião sobre este caso, criticando ou, simplesmente, “assobiando para o lado”.
Não querendo influenciar nenhum dos que tiverem a paciência de ler este apontamento, não emito a minha opinião. embora seja fácil de compreender qual é.
Digam de vossa justiça.
Novembro de 2012
JGRBranquinho

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