
DIGO A VERDADE
Em frente da velha máquina de escrever
Quantas vezes já escrevi sem o esperar!
Esta, uma situação que não sei explicar
E que acaba, até, por me surpreender.
Não tenho um plano- digo a verdade.
Solta-se minha alma, solta-se meu coração
Sou o transmissor- cumpro uma missão
Talvez mais tarde venha a ter saudade.
Saudade de tanta situação inesperada
Dando azo a uma escrita não pensada
Que me permitiu a graça de escrever.
Porque me acontece isto, tantas vezes?!
É bem agradável, sim, não ter revezes
Feliz por tal dádiva- podeis crer.
Monte Carvalho, 11 de fevereiro de 2013
JGRBranquinho
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