terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

DIGO A VERDADE







         DIGO  A  VERDADE

Em frente da velha máquina de escrever
Quantas vezes já escrevi sem o esperar!
Esta, uma situação que não sei explicar
E que acaba, até, por me surpreender.

Não tenho um plano- digo a verdade.
Solta-se minha alma, solta-se meu coração
Sou o transmissor- cumpro uma missão
Talvez mais tarde venha a ter saudade.

Saudade de tanta situação inesperada
Dando azo a uma escrita não pensada
Que me permitiu a graça de escrever.

Porque me acontece isto, tantas vezes?!
É bem agradável, sim, não ter revezes
Feliz por tal dádiva-  podeis crer.

Monte Carvalho, 11 de fevereiro de 2013
JGRBranquinho

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