Santa água- minha
cura, minha salvação,
Quanto vos devo,
quanto vos agradeço
Em horas de euforia
que de vós mereço
De que exulta o meu
próprio coração.
Todo o meu corpo, por
negligência minha, se sentia mal, ficou doente.
Sofri estupidamente
com digestões difíceis durante dilatado tempo, por incúria minha, descuido meu,
muito por pouca (muito pouca) água beber.
Por não sentir sede,
fui-me arrastando durante alguns anos sem perceber o quanto necessitava dela
para viver, desrespeitando um saber de séculos.
Em tempos fui eu que
aconselhei meus próprios pais (o que mais admira ainda) recomendando-lhes que
era essencial não esquecer a bendita água. Que usassem e abusassem da sua ingestão diariamente. Que isso
era meia- cura! Como, pois, compreender o meu esquecimento?!
"Bem prega Frei Tomás"... lá diz o velho ditado.
Hoje estou certo, de
que para além dos medicamentos a que tive depois que recorrer, a minha saúde
voltou a ser outra, bebendo com regularidade este precioso líquido,
especialmente em jejum e durante a parte da manhã com maior frequência. Aliás, foi desde logo
recomendação médica que o fizesse a par da medicação apropriada ao meu caso,
com toda a função digestiva a funcionar mal ao ponto de, por tão mal- estar, me
assustar deveras por diversas vezes, tendo que chamar o médico a casa.
Volvido algum tempo- cumprindo
então, como devia, este preceito- posso afirmar quanto me sinto grato agora e,
ao mesmo tempo, revoltado por tanto tempo ter andado a transgredir uma norma
que, inclusivamente, eu conhecia!
Então, para aqueles
que porventura também possam andar distraídos, aqui deixo esta prévia recomendação:
- USEM E ABUSEM DA PRECIOSA E MILAGROSA ÁGUA- UM
BEM ESSENCIAL À SAÚDE.
NOTA:- Como se vê, aqui apenas abordo este aspeto relativamente à
água, pois esta dádiva da Natureza merece que sejam referidos muitos outros e
tão importantes benefícios ( julgo de todos bem conhecidos) exigindo de todos nós uma boa utilização e, consequentemente, um profundo respeito por ela,
havendo já estudos que chamam a nossa atenção para uma futura escassez deste precioso líquido para mal
de toda a humanidade.
CANÇÃO À ÀGUA
Canta minha alma em grande exaltação
Da água cristalina o seu doce marulhar!
Esse arroio lindo que me traz inspiração
Neste encanto de ouvi-lo em noite de luar.
Mal o via... mas eis que a Lua despontou
E o mostra, já, em todo o seu esplendor!
Ao olhá-lo agora, meu ser mais se alegrou
Sou ainda um seu mais atento admirador.
A este ribeirinho alegre que vem da Serra
Já quase ninguém liga, por tão habitual!
Canto-o por todo o bem que em si encerra
Verdadeira bênção de valor sobrenatural.
Bendita água! Bendita sejas eternamente!
És vida para a Mãe/Natureza- nossa Mãe.
Preciosíssima água doce, água corrente!
És digna do amor que todo o ser te tem.
Quinta da Piedade, 22
de abril de 2015
JGRBranquinho -- “Zé
do Monte”