Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
sexta-feira, 31 de março de 2017
ALVORADA DE JUSTIÇA
ALVORADA DE JUSTIÇA
Sonha mundos no seu mundo, p'la dor sentida
Silêncios de ouro em templo erguido aos céus.
Recolhimentos seus, verdade em si cumprida
Numa prece humilde dirigida a Deus.
Sonha mundos no seu mundo,, a voz erguida...
Clamor do poeta por mor de pecados seus.
Desperta a Flor... amado Sol lhe deu guarida
Após espera envolta em densos véus.
Sonha já novos mundos, não só por sonhar!
É pela ânsia de poder neles encontrar
Planícies de vida inteira, conseguida.
Sonha, além desta Galáxia, um outro mundo!
Mentalidades de sentido mais profundo...
Alvorada de justiça em nova vida.
JGRBranquinho - Little White"
MEU DEUS
Meu Deus! Por que não tenho, hoje, o que sonhei?!
Por que não brilha, em mim, esse sol de vida
Que em anos distantes, sonhando, idealizei?!
Por que só tarde descobri minha Vénus qu'rida?!
Meu Deus! Por que não tenho aqui quem mais desejo
E não sinto minha essa aurora de alegrias?!
Por que tão triste e tão só, hoje aqui me vejo
Em noite, sem a claridade desses dias?!
Meu Deus! Por ela sinto bater meu coração
Por ela todo o meu ser estremece de emoção
Quando, mais de perto, a encontro a sós.
Transforma-se, em alegria, minha tristeza
Quando contemplo e admiro sua beleza
E ouço, deslumbrado, sua meiga voz.
JGRBranquinho - "Little White"
quinta-feira, 30 de março de 2017
Ó MINHA ALDEIA /MÃE
Ó doce paz, saudade maior do meu viver
Eterna lembrança, minha adorada terra!
Ó suaves manhãs que em tempos pude ter,
Fruindo o encanto que em vós se encerra.
Ó poéticas noites de luar tão lindo
Com a leve brisa a afagar-me o rosto!
Ó cantantes águas que escutei sorrindo
Por estreitos caminhos que corri por gosto.
Ó entardecer de sonho que não esqueci mais!
Minha aldeia amada, de encantos reais,
Onde vivi tão feliz e gozei amor.
Ó meu Alentejo da tão breve infância,
Como é bom recordar-te, se à distância...
Um teu filho chora de tristeza e dor.
JGRBranquinho - "Little White"
quarta-feira, 29 de março de 2017
ÉS TU A MINHA FLOR
ÉS TU A MINHA FLOR
És tu, sim, a minha bela Flor, senhora!
Só eu sei como te admiro e quero.
Tens contigo a graça que venero
Uma subtil maneira, encantadora.
A ti, e só por ti, melhor escrevo!
Multiplicas meus versos, podes crer.
Importante, para mim, o teu querer
Não mais te peço, Amor, não me atrevo.
Quero sentir-te à minha maneira:
Tua imagem como companheira,
A flor que cuidarei até morrer.
Hoje, distante, mas em mim presente!
Teus modos cativaram minha mente,
Flor que o Alentejo viu nascer.
JGRBranquinho - "Little White"
terça-feira, 28 de março de 2017
HORAS AMADAS
HORAS AMADAS
São horas amadas vividas a teu lado
A sentir o teu amor, mulher querida!
Olha-te o poeta, teu bem-amado
Haurindo teu perfume, fragância e vida.
Ouço tua voz, melodia meu agrado.
Reparo em teus modos, graça inaudita!
Afago tuas mãos, teu corpo idolatrado,
Sou um ser amado que o outro habita.
Juntos, tudo diferente, tudo melhor!
Transborda o coração, de tanto amor,
Minh'alma exterioriza de alegria.
Dou graças a Deus por ter-te perto!
Abençoado oásis em meu deserto,
Santuário d'amor, minha nostalgia.
JGRBranquinho -. "Little White"
São horas amadas vividas a teu lado
A sentir o teu amor, mulher querida!
Olha-te o poeta, teu bem-amado
Haurindo teu perfume, fragância e vida.
Ouço tua voz, melodia meu agrado.
Reparo em teus modos, graça inaudita!
Afago tuas mãos, teu corpo idolatrado,
Sou um ser amado que o outro habita.
Juntos, tudo diferente, tudo melhor!
Transborda o coração, de tanto amor,
Minh'alma exterioriza de alegria.
Dou graças a Deus por ter-te perto!
Abençoado oásis em meu deserto,
Santuário d'amor, minha nostalgia.
JGRBranquinho -. "Little White"
QUERIA TER-TE
QUERIA TER-TE
Escrevo inspirado em tua imagem
À espera de encontrar-te novamente.
Julgo, por vezes, ainda uma miragem
No entanto, em mim, és tão presente.
Queria ter-te como tenho tua imagem
Bem gravada em mim, eternamente!
Meu pensamento, aqui, anda em viagem,
Correndo, para ti, constantemente.
Não sei qual mais te quer, Flor d'encanto!
Se o homem, se o poeta deste canto
Feito em tua honra, Musa e Mulher.
Sabes que és tu- Flor- quem ,mais desejo!
Quem em ambiciosos sonhos vejo,
Quem, todo o meu ser, anseia e quer.
JGRBranquinho - " Little White"
ESTE O MEU LOUVOR (acróstico)
ESTE O MEU LOUVOR
(acróstico)
Este o meu louvor,
meu canto amigo,
Serenata ao luar, à
doce amada!
Timão querido que
guia à enseada
Escuna de amor,
ansiado abrigo.
Órbita restrita,
vivido perigo,
Martírio n’ausência
indesejada!
Escravo sentir de era
recordada
Único querer que guardei
comigo.
Longe o início dum
querer/verdade!
O coração penando de
saudade,
Uma eterna mágoa sem
igual.
Vivo, p’ra sempre, meu
querer maior:
O amor por alguém- a
mais bonita Flor
Recordada, dia a dia,
até final.
JGRBranquinho - “Little White”
domingo, 26 de março de 2017
TEUS ESCRITOS
Teus escritos, meu
desejo mais qu’rido,
Por mais não poder
ter, querendo tanto!
E nosso amor, nos
versos do meu canto…
Sempre presente,
sempre enaltecido.
Teus escritos, meu
desejo mais qu’rido,
Por mais não poder
ter, querendo tanto!
Doloroso, sim, todo
este meu pranto
Longe de ti, sonho estremecido.
Teus escritos são a torrente de água
Que suaviza minha
sede, minha mágoa,
Por te não ter - Amor
da minha vida!
Teus escritos, orvalho p’la manhã,
Refrescam a minha
alma limpa e sã,
São, para teu cantor,
bênção mais qu’rida.
(Sem data)
JGRBranquinho -
Little White
LUZ SEM IGUAL
Brilhava, lá no alto,
a linda estrela
E em meus olhos o seu
brilho refletia!
Olhando-a fixamente,
me esquecia…
Riam, então, meus
tristes olhos, só de vê-la.
Em mil receios de
poder vir a perdê-la
Chorava ali saudoso
se a não via!
Sem saber, ao certo, porque
assim sentia…
Sentia não poder, já,
vir a merecê-la.
Luz (agora tão distante)
mas tão querida,
Tão saudosa que me mata
e me dá vida…
Brilha muito mais que
mil sóis em claro dia!
É abençoada luz santa
que santifica!
É Luz divina que
enleva e vivifica,
Que os meus passos,
noite e dia, alumia.
(Sem data)
JGRBranquinho - Little White
sábado, 25 de março de 2017
PERGUNTA
PERGUNTA
Era ainda
muito novo
Cantei na
Escola um dia
Fui rei no
meu qu’rido povo
Foi grande
a minha alegria.
Continuei a
cantar
Até o fiz
na Igreja
Sem medo de
me enganar
Provoquei
alguma inveja.
Mais tarde
já na cidade
Foi na
Escola Industrial
P’ra minha
felicidade
Também não
me saí mal.
Com os anos
fui temendo
E comecei a
ficar-me
Inda hoje
não entendo
Porque tive
de calar-me.
JGRBranquinho - " Little White"
sexta-feira, 24 de março de 2017
O MEU OBRIGADO
Pairam no ar aromas
doces de ternura
Que tanto satisfazem,
que mais me enlevam.
Sente-os minha alma, meu
agrado levam…
Sentida esta gratidão
duma alma pura.
Caminho por esta
avenida, pausadamente,
Envolvido por
perfumes inolvidáveis!
Mãe/Natureza de odores
tão agradáveis,
Eu te louvo e
louvarei eternamente.
Continuo andando…
sinto o teu calor!
É mais um dos teus
favores, amado/amor,
Toda uma ambiência
que me inebria!
Volto pra casa,
satisfeito, encantado,
Por tua mercê (Mãe/Amiga)
amor/amado,
Minha dádiva de vida,
minha alegria.
Quinta da Piedade, 24
de março de 2017
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
quinta-feira, 23 de março de 2017
PRAZER MAIOR... CANTAR
Cantar, meu prazer
maior
Prós amigos de verdade
Esta é minha
realidade
Procurando ser
melhor.
Desculpem se não
consigo
Mas é este o meu
desejo
Poderei ter este
ensejo
Ou guardá-lo-ei
comigo?
Sim, eu gosto de
cantar
Oxalá possa melhorar
Tornando-me bom
cantor.
Deem vossa opinião
Sobre esta minha
canção
Se ela tem algum valor.
Quinta da Piedade, 23
de março de 2017
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
quarta-feira, 22 de março de 2017
SORTILÉGIO MAIOR
Ó meu Amor, minha
vida
Meu sortilégio maior
Com tua imagem
querida
Hoje vivo bem melhor.
Hoje vivo bem melhor
Do que vivia sozinho
Tenho-te, aqui, meu
Amor
Neste sagrado
cantinho.
Juntos, sim, e mui felizes
Como outros não
haverá!
Aqui estão nossas
raízes
Ninguém nos
afrontará.
Vencemos uma batalha
Desde agora contra o
mal
Deus/Amigo nunca
falha!
É refúgio sem igual.
Revisto em 22 de
março de 2017
JGRBranquinho - “
Little White”
terça-feira, 21 de março de 2017
VIVIDA LOUCURA
VIVIDA LOUCURA
Eras a minha
esperança, o meu futuro,
Num tempo já distante,
minha juventude.
Eras minha alegria,
minha inquietude…
Era o meu amor, de
todos o mais puro.
Foi o tempo melhor de
toda a minha vida!
Sonhava eu cada dia
bem acordado.
Corria para ti,
contente, alvoroçado,
Mimosa Flor perfumada-
a mais querida.
Foi tão breve esse
tempo de felicidade!
Foi o melhor, embora
a minha pouca idade…
Vivida loucura como
outra não tive.
Amei-te- mulher- como
a mais ninguém no mundo!
Dei-te, sim, o amor
mais puro- mais profundo
Que houve na Terra e
que em mim sobrevive.
Quinta da Piedade, 21
de março de 2017
JGRBranquinho - Zé do
Monte”
segunda-feira, 20 de março de 2017
A BÊNÇÃO MAIOR
A BÊNÇÃO MAIOR
És o sol nascente a
raiar sobre meu ser,
Cada novo dia da
minha longa vida!
Na minha noite, a
terna lua querida,
A bênção maior que
jamais quero perder.
Conheci-te na primavera
do meu viver,
Essa era tão amada, sem
dor ou lida!
Foi então que naquela
terra mais sentida
Te encontrei- mulher/flor-
bênção do meu ser.
Fui tão feliz, meu
Amor, minha água viva,
Que ainda hoje e por
muito que eu viva...
Te hei de recordar
como a mulher mais qu’rida!
De novo ver-te! Dizer-te
como te amo!
Que a cada instante, longe
por ti chamo,
Que és, ainda hoje,
luz na minha vida.
Quinta da Piedade, 20
de março de 2017
JGRBranquinho - “Zé do Monte”
quinta-feira, 16 de março de 2017
DURA SOLIDÃO
DURA SOLIDÃO
Minha dura e
desconfortante solidão!
Tristes os dias, frias
as noites, sem a ter.
Deixei, há tão longo
tempo, de poder ver
A flor amada do meu
pobre coração!
Minha dura e desconfortante
solidão!
Minha dor, mais forte
dor, amargo sofrer.
Mulher querida, meu
sol quente, meu querer,
A minha Musa, minha
eterna sedução.
Está longe (longe
demais) no Infinito.
Jamais a verei, por
meu mal, meu sofrimento,
Nesta Terra, nesta
vida, mais triste vida!
Confiado que noutro
mundo, mais bonito,
Possamos
encontrar-nos em algum momento
Vendo nossa
felicidade ressarcida.
Quinta da Piedade, 16 de março de 2017
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
segunda-feira, 13 de março de 2017
AQUI, TENHO SAUDADES
AQUI, TENHO SAUDADES
Aqui, poetas, tenho
saudades, cada dia!
Foi onde eu conheci a
mulher mais bela,
Uma flor de maior
encanto, o rosto dela!
Beleza singular- luz
que me alumia.
Hoje… triste e só,
sem a sua companhia.
Ditoso o tempo com
essa flor singela!
Enlevo de meus dias,
minha cinderela,
Por ela sentindo ainda como sentia.
Sentido amor! Inspiração
que faz viver!
Devo-lhe alegria e
também meu sofrer,
Ninfa no agitado mar
que inunda a vida.
Deusa a considero, imagem
que adoro!
Rezo e espero! Por
ela, aqui imploro!
Anseio de vida que
merecia ser vivida.
JGRBranquinho - “Little
White”
domingo, 12 de março de 2017
ESTAÇÃO AMIGA
ESTAÇÃO AMIGA
Já brilha o Sol neste
outono tão querido
Beijando as folhas
que aos poucos vão caindo
Testemunhas de um
amor jamais sentido
No coração do poeta
com fervor infindo.
Já brilha o Sol neste
outono tão amigo
Como bênção celeste
dum amor bem-vindo!
Que já meu pobre coração
levou consigo
Como flor delicada
por amor se abrindo.
Canto à estação d’amor,
sempre saudade,
P’lo tempo ameno
doirando esta cidade
E ao amor trazendo
nova esperança!
Estação amiga, que me
deu seu calor,
Agradecido, eu canto
em seu louvor!
Nela eu desfruto um
tempo de bonança.
JGRBranquinho - “Little
White”
sexta-feira, 10 de março de 2017
MEU ALENTEJO
Alentejo, berço meu,
casa amada,
Meu lugar de amor e
minha vida!
Lugar de chegada mais
apetecida
Por minha pobre alma,
sempre saudada.
Alentejo sagrado,
casa adorada,
Onde meus iniciais
passos dei!
Em ti… os melhores
anos que passei:
- Minha juventude tão
recordada!
Ai Alentejo, meu
torrão querido,
Quantas lembranças,
neste meu viver,
Quantas saudades, tão
longe de ti!
Meu abraço, abraço
mais sentido!
Serei filho amigo,
até morrer,
Saudoso do tempo que
aí vivi. ou ("que em ti")
Quinta da Piedade, 10
de março de 2017
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
quarta-feira, 8 de março de 2017
CANTO NA LONJURA
Canto à cidade que me viu nascer
Essa terra pra mim, mais importante!
Canto na lonjura, triste meu viver
Meu sentir antigo, lembrar constante.
Canto à cidade que me viu crescer
Burgo sagrado de que estou distante!
Canto na ausência, prova deste querer,
Como à sua amada o terno amante.
Canto p’los momentos que lá vivi
Alegria e tristeza que lá conheci
Em mim guardados avaramente!
Canto, sim, seus encantos naturais:
A estampa e moldura sem iguais
Da Portalegre amada eternamente.
JGRBranquinho - LittleWhite
NOTA:- Soneto revisto
em Março de 2017.
Está na pág. 97 do meu livro “CANTOS DO MEU CANTO”
terça-feira, 7 de março de 2017
FAROL NA ESCURIDÃO
São teus dotes a
fonte inspiradora!
Contigo… meu passo é
mais seguro.
És tu a minha fada
protetora,
A mulher por quem nutro
o amor mais puro.
És tu a minha
diva redentora
Aquela que mais meus dias alegrou!
És a bendita luz
libertadora,
A deusa que meu estro
abençoou.
Farol na escuridão
que atravesso
Salvação da nau que
anda perdida
Ao sabor da tormenta
que destrói.
Aqui ao leme…
gritando, possesso,
Clamo p’la tua imagem
querida.
Suaviza esta dor que
tanto dói.
JGRBranquinho - "J. Little White"
segunda-feira, 6 de março de 2017
MOTIVO E RAZÃO
Quando olho os seus
bonitos olhos
Diamantes em seu
rosto de encantar,
Esqueço ali, de todo,
meus escolhos
Há, nessa visão,
razão pra cantar.
Canto, sim, essa Musa
que me inspira
A quem vejo como
alguém tão diferente.
Mulher?- Deusa?- Eu
próprio confundira!
No entanto, em mim, é
tão presente.
É qual andorinha, que
eu quisera
Ter comigo em eterna
Primavera,
Em meus braços, como
está no coração.
Mensageira de
alegria, eu a bendigo!
Cada instante, em
pensamento, a persigo
É motivo e razão
desta canção.
JGRBranquinho - “Little
White”
NOTA:-Uma pequena
alteração de um soneto na pág. 110 do
meu Livro:- “CANTOS DO MEU CANTO”
sexta-feira, 3 de março de 2017
CANTAR-TE, MUSA
Cantar-te é dar ao pensamento, liberdade!
É dar expressão e forma ao que sinto em mim.
É dizer-te, co'a certeza deste amor/ verdade,
Que é por ti, só por ti, que sofro tanto, sim.
Cantar-te, mais que sonho, é realidade!
Mostrar-te ainda mais deste querer sem fim
É revelar-te algo mais desta ansiedade,
Deste sentir/verdade que existe
em mim
Cantar-te, Musa, é dever do coração
Que sempre faço impregnado d'emoção
Por te amar e não ter-te a toda a hora!
Tantas vezes, então, é triste meu cantar
Sem ter o teu abraço, Flor, p'ra me alegrar
Aqui, onde a minha alma, por ti chora.
NOTA:- Este soneto é a segunda versão de um outro poema está na página 93 do meu Livro:- “CANTOS DO MEU CANTO”
JGRBranquinho
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