Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
quinta-feira, 30 de março de 2017
Ó MINHA ALDEIA /MÃE
Ó doce paz, saudade maior do meu viver
Eterna lembrança, minha adorada terra!
Ó suaves manhãs que em tempos pude ter,
Fruindo o encanto que em vós se encerra.
Ó poéticas noites de luar tão lindo
Com a leve brisa a afagar-me o rosto!
Ó cantantes águas que escutei sorrindo
Por estreitos caminhos que corri por gosto.
Ó entardecer de sonho que não esqueci mais!
Minha aldeia amada, de encantos reais,
Onde vivi tão feliz e gozei amor.
Ó meu Alentejo da tão breve infância,
Como é bom recordar-te, se à distância...
Um teu filho chora de tristeza e dor.
JGRBranquinho - "Little White"
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