quarta-feira, 8 de março de 2017

CANTO NA LONJURA



Canto à cidade que me viu nascer
Essa terra pra mim, mais importante!
Canto na lonjura, triste meu viver
Meu sentir antigo, lembrar constante.

Canto à cidade que me viu crescer
Burgo sagrado de que estou distante!
Canto na ausência, prova deste querer,
Como à sua amada o terno amante.

Canto p’los momentos que lá vivi
Alegria e tristeza que lá conheci
Em mim guardados avaramente!

Canto, sim, seus encantos naturais:
A estampa e moldura sem iguais
Da Portalegre amada eternamente.
JGRBranquinho   -    LittleWhite

 NOTA:- Soneto revisto em Março de 2017.
Está na pág. 97 do meu livro “CANTOS DO MEU CANTO”




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