Canto à cidade que me viu nascer
Essa terra pra mim, mais importante!
Canto na lonjura, triste meu viver
Meu sentir antigo, lembrar constante.
Canto à cidade que me viu crescer
Burgo sagrado de que estou distante!
Canto na ausência, prova deste querer,
Como à sua amada o terno amante.
Canto p’los momentos que lá vivi
Alegria e tristeza que lá conheci
Em mim guardados avaramente!
Canto, sim, seus encantos naturais:
A estampa e moldura sem iguais
Da Portalegre amada eternamente.
JGRBranquinho - LittleWhite
NOTA:- Soneto revisto
em Março de 2017.
Está na pág. 97 do meu livro “CANTOS DO MEU CANTO”
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