segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

NO MEU VELHO BAÚ

Outono, Floresta, Mata, Natureza, Queda


Hoje, dia 12 de fevereiro do ano de 2018, encontrei no meu velho baú, uma série de pequenos apontamentos poéticos- notas soltas de poemas por acabar- de que não tinha já memória e que decidi rever, no sentido de poder ainda dar à estampa, alguns deles, volvidos tantos anos.
São dum tempo longínquo da minha vida, quando comecei a olhar para sombra e a arrastar a asa às meninas minhas colegas de estudo, e não só, pois no meu sítio poucas estudavam e não era isso que me impedia de as cortejar.
Tive as minhas namoradas de criança e pelos meus “15”… “16”… o primeiro namoro a sério que durou três deliciosos anos, mas muito breves para quem tanto amava!
As coisas complicaram-se um tanto - contra a nossa vontade- e, com a aparição de uma outra rapariga, também muito bonita, parti para a outra, como se costuma dizer.
Foi nesses anos que comecei a escrever os primeiros versos de amor, como resposta aos que a minha primeira namorada me escrevia.
Trocámos, então, vários, a nossos olhos muito bonitos, pois eram verdadeiramente sentidos e isso nos bastava, até porque algumas regras especialmente no que respeita aos sonetos, pouco nos importavam.
Já tive ocasião de reformular alguns, reconhecendo que, na verdade, tinham sentido mas não obedeciam às regras, embora o conteúdo fosse bom - cheio de romantismo, miríades de sonhos.
Desses velhos escritos (rascunhos amorosos) agora com mais alguns conhecimentos, espero poder vir a publicar sob a forma de sonetos depois de uns retoques.
Quem me diria que escritos sentidos há décadas e décadas, viriam ainda a merecer que os apreciasse e resolvesse publicar!
Hei de tentar.
Quinta da Piedade, 12 de fevereiro de 2018
JGRBranquinho    -  “J.Little White”






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