UM POBRE SEIXO
O poema que hoje aqui te deixo
Fruto do sentir que mora em mim
É somente, do meu rio, pobre seixo
Rolando entre outros até ao fim.
Escrevo-o sem esforço, sem desleixo
Para ti, seu destino certo, sim.
Se o não aceitares, não me queixo
Admitindo que terá que ser assim.
Hei de dedicar-te sempre meus versos!
Escreverei dos modos mais diversos
Confiante num pouco mais de sorte.
Creio no Destino! Vou reconfortar-me
Mas, sem jamais deixar de esforçar-me
Escrevendo, para ti, até à morte.
JGRBranquinho
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