sexta-feira, 27 de setembro de 2013

DISCORRENDO ( II )







 DISCORRENDO  II
Quando escrevo… quem sou?! (Pergunto a mim mesmo muitas vezes).
O homem? O poeta? Saberei algum dia responder?
Ambos coexistem e se confundem  no meu ser.
A nossa parte física, material, é o templo do espírito que nos anima enquanto vivos.
( Digo-o para mim mesmo, na esperança de me esclarecer, isto é,
no sentido de marcar bem a situação).
No entanto, nunca me canso de refletir
para fortalecer esta verdade, este axioma,
para nunca me esquecer de distinguir bem o que é físico do que é espiritual.
O coração sente, o cérebro pensa.
Contudo, ambos atuam intimamente ligados.
Qual o de maior influência ou predominância?
Qual determina melhor a razão dos nossos atos?
O coração? O pensamento?
As opiniões podem divergir, dividir-se, vingando, no entanto,
 a de que tudo o que produzimos intelectualmente
é resultado, é fruto da influência do espírito
que habita o nosso ser.
Para mim, também, essa é a resposta mais óbvia.
Quantos concordarão? Quantos discordarão?
Depois do que deixo escrito, estou sinceramente convicto,
 que no caso de uma boa harmonia físico/espiritual,
há, evidentemente, a primazia do espírito.
Estarei certo? Neste momento é minha plena convicção.
Quem me ler ( quem estiver para isso) que se pronuncie
e diga, então, de sua justiça.
Como é habitual dizer-se no final de uma dissertação:-“Tenho dito!”

Monte Carvalho, 20 de fevereiro de 2010

JGRBranquinho

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