segunda-feira, 31 de março de 2014

VEJO-TE DISTANTE (Acróstico)



VEJO-TE  DISTANTE   (Acróstico)

Vejo-te distante- meu Amor e minha vida!
Enlevo de meus dias- minha felicidade.
Jamais te esquecerei! Sempre minha lida!
Onde estiveres.. eu estarei- minha saudade.

Trago-te comigo- todos os dias- sem te ter…
 Envolto em recordações dum tempo antigo.
Divinizo-te por força dum sentido querer
Imaginando-te aqui, sempre comigo!

Sou o teu poeta, o teu amor maior!
Traduzo em meus versos o amor por ti
Ansiando, cada dia, escrever melhor!

Nada fará esquecer o que por ti senti!
Trago-te sempre em mim, sou teu cantor.
És tudo o que de melhor eu já vivi.

Quinta da Piedade, 31 de março de 2014
JGRBranquinho

sexta-feira, 28 de março de 2014

" QUERO O TEU COLO... DÁ-ME O TEU COLO"!



QUERO O TEU COLO-  DÁ-ME O TEU COLO!

Estava sentado na sala onde decorria uma cerimónia religiosa, eis se não quando, o vejo entrar pela mão dum adulto, que supus ser o pai. Devia ter no máximo, três aninhos. Era uma criança linda, afável, encantadora!
Dirigiu-se-me, olhou-me nos olhos e disse:- “Tás” sentado… quero o teu colo- dá-me o teu colo!”
(Eu nunca o tinha visto, nem ele me conhecia, também.)
Acedi, agarrando-o por baixo dos bracitos e logo se aconchegou no meu colo, parecendo que já nos conhecíamos.
De vez em quando trocávamos curtas palavras em surdina, pois assim o exigia o local onde nos encontrávamos.
Eu estava cada vez menos atento ao que se passava na sala, impressionado com a presença daquela criança adorável, que me olhava e se aconchegava cada vez mais, fazendo-me, de quando em vez, curtas perguntas.
Estranhava eu, no entanto, que o homem (desde que se desculpara, a princípio, pelo atrevimento do menino) nunca mais me dirigisse a palavra, talvez por estar interessado na cerimónia e confiar que ele estava bem entregue; aliás, que nem a própria criança se lhe dirigisse uma vez que fosse! Estava deveras intrigado com tudo isto.
Perpassavam em mim, ideias, as mais diversas! Era estranho, sim, que entrando os dois juntos, não mais se falassem! Que o menino de afeiçoasse a mim daquele modo tão cativante! Que eu começasse a sentir-me tão ligado a ele, como se fosse meu familiar, sentindo cada vez mais a sua forte influência de ordem espiritual!
Cada vez que ele me falava, expressando-se duma maneira e modos tão afetivos, não reprimia as lágrimas e chorava de emoção, feliz por ouvi-lo. Nunca eu tivera uma sensação igual!
Cada vez mais me sentia dominado espiritualmente, encantado por ter nos meus braços- bem junto a mim- aquele menino diferente, tão diferente como jamais vira nem sentira!
Ainda mais, quando o MENINO, afagando-me e segurando-me as mãos, me olhou nos olhos e exclamou:- “EU SOU O MENINO JESUS”! “EU SOU O FILHO DE DEUS”!
Eu chorava emocionado, felicíssimo por tal privilégio, e beijava-O com ternura.
Acordei deste meu sonho lindo, deveras impressionado, fantasticamente impressionado!
Por largos momentos estive a reviver feliz, a rememorar com emoção, este sonho de privilégio!
O que foi isto?- Perguntava a mim mesmo. Ah! meus prezados amigos (aos que acreditam em DEUS e aos outros) terá algum significado este sonho? Pelo menos, deu-me uma sensação inaudita! Uma sensação que nunca mais vou esquecer!
Sinto-me muito bem ao recordá-lo e esta é a razão por que aqui vos deixo este relato sentido de um sonho com o MENINO JESUS.

Quinta da Piedade, 25 de março de 2014
Dia do aniversário de minha querida e saudosa mãe- Rosa Maria Ribeiro.
José Garção Ribeiro Branquinho

terça-feira, 25 de março de 2014

H O J E...F O I A S S I M

Resultado de imagem para a escrever


HOJE... FOI ASSIM
Quando me sento pra escrever algo de novo
Sem saber o que na verdade vou escrever
Pareço um autómato, um louco e pobre ser
O mais desclassificado de todos, neste povo.

Talvez muitos duvidem que começo tantas (tantas vezes!) sem saber o que vou escrever! Chego ao computador (como antes à máquina de escrever) com vontade de escrever, sim, mas sem ter a mais pequena ideia do tema a tratar, que espero me venha a surgir a qualquer momento, isto é, à medida que os segundos vão passando.
É o caso de hoje que, até agora, ainda não faço ideia do que poderei escrever!
Será que conseguirei algo de interesse para mim próprio? E para os outros?
Nenhum de nós “ é bom juiz em causa própria” (sei bem) e pensar que consigo escrever- simultaneamente- um texto que agradando-me a mim possa agradar aos outros, é obra!
No entanto, continuo a tentar! Até este instante é só “encher chouriços” à espera do que de positivo possa acontecer.
Continuo na minha- como se costuma dizer- e lá vou enchendo linhas à espera de uma luzinha!
Olhem! Sabem que mais?...
Isto hoje não dá para mais e daqui a pouco desisto. Desisto, mesmo, pronto!
Fico à espera de melhores dias. Pode ser que amanhã a minha verve seja mais pródiga, mais amiga, e me auxilie, que bem preciso…
Não se riam de mim! Tenham, até, alguma pena (que julgo merecer) pois bem gostava- embora pobre, a minha escrita-  de vos ter deixado algo de proveitoso que a mim próprio não me repugnasse transmitir-vos.
Fica este arrazoado de palavras simples, com muito pouco sentido, que nem dará para de mim se rirem.
Desculpem!
O meu abraço com a esperança de melhores dias. Para mim, claro.
JGRBranquinho