A UMA CRIANÇA NO SEU PRIMEIRO DIA DE AULAS
Tu, que aí sentado me contemplas
Olhando-me surpreso, com temor…
Deixaste há pouco ninho d’ amor
Sem que da vida quase nada entendas.
Sem que da vida inda pouco entendas.
Nota:- O 4.º verso ainda a decidir
Deixaste no sossego do teu lar
Uma vida que passavas
descuidada.
Deixaste os teus e à casa amada
Eu sei que é teu desejo regressar.
Uma vida alegre, sem contendas
Passavas no lar paterno, acolhedor
Infunde-te receio, talvez horror
O novo mundo que aqui desvendas
P’ra Escola vens sabes lá porquê!
Na sacola trazes saibas lá o quê!
Ó tímida e confusa criatura.
A vida que hoje a
medo começaste
Dar-te-á, verás, o que nem sonhaste
Em teus anos inocentes da candura.
JGRBranquinho
- “Zé do Monte”
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