Ouço, lá fora, um
gargalhar, um riso aberto,
Uma alegria
contagiante que me agrada!...
Quero sair! É noite
escura… não se vê nada…
E fico atento neste
local algo deserto.
Ouço e fico-me no silêncio
do meu quarto
Receoso por estes
tempos de insegurança…
Uma decisão tomada por
minha segurança
Que de histórias
noturnas já estou farto.
Está resolvido. Não
sairei daqui, não sairei!
Quieto, calado,
sozinho, aguardarei
Sempre expectante, sempre
desconfiado.
Uma armadilha? Ao
certo quem é que sabe?
Na minha pobre cabeça
nada mais cabe!
Por isso, eu não saio;
fico aqui sossegado.
NOTA:- Sem data.
José G. Ribeiro
Branquinho “ Zé do Monte”
Sem comentários:
Enviar um comentário