sábado, 19 de setembro de 2015

INTERROGAÇÃO



Por que não vieste?! Oh! meu Amor!
Deixaste-me tão só! Oh! minha vida!
Fui procurar-te em vão neste dia entre nós aprazado
 e tu não vieste!
Porquê? Porquê?
Só Deus e tu- meu Amor- o saberão.
Confiando na tua palavra,
quero crer que foi mais uma proibição
de quem parece não ter sentimentos!
De quem não conhece nem  jamais conheceu
 o significado da palavra amor.
Não lhes quero mal, não!
Antes lamento tal atitude e… fazem-me pena!
São teus familiares, teus entes queridos,
por isso não lhes posso querer mal.
Pergunto a mim mesmo, quais as verdadeiras razões
que os levam a tal procedimento,
querendo acreditar que seja apenas por capricho,
pois quem tem coração e me conhece,
(como julgo que deviam conhecer)
não pode proceder deste modo.
Voltei destroçado, e vim escrever-te ainda a quente.
Anseio pelo dia de amanhã .
Vou enviar-te  já (pelo nosso correio) este desabafo,
 esta interrogação, na esperança de que  amanhã
tenha notícias tuas, vinda dessa prisão…
Termino, desejando que não tenhas sofrido como eu.
Que as razões da tua falta não tenham a ver com motivos
que me digam respeito, que sejam contra mim.
Eu, por teu amor, continuarei a confiar em melhores dias.

Oxalá que este tempo sem o sol da tua presença
- meu Amor- 
não mais se repita e possamos desfrutar, de novo,
de dias de amor na plenitude dos nossos anseios.
Beijo-te com toda a veemência do meu querer,
 minha querida Flor.
Little White.
NOTA:- Sem data.




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