domingo, 9 de abril de 2017

ALTAR DE DEVOÇÃO



À branca luz que ilumina o meu caminho
Mimosa flor que inebria meus sentidos
Altar de devoção sentida, onde sozinho,
Rezo minhas preces em dias repetidos.


Imagem celestial que vejo todo o dia
Daqui longe, tão distante, nem sei quanto!
Canto para si em meus versos de agonia
Aqui luto em vão para desfazer meu pranto.


Ó divina Musa, que quis apenas minha,

Terna e meiga qual ligeira andorinha,
Irmã deste meu sentir, deste meu penar.

Liberta-me destes horrores, meu inferno!
Dá-me, breve, o céu do teu olhar tão terno,
O bem maior que ninguém mais me pode dar.

JGRBranquinho    -   "Little White"

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