Eu queria
que soubesses que te quero!
Que te admiro muito
e penso em ti.
Que soubesses bem
como me senti
logo no dia primeiro
que te vi!
Crê, menina/mulher,
sou sincero.
Já passou
muito tempo,sim.
Mais do que devia!
Minha timidez
inibiu-me desde
a primeira hora!
Ser mal compreendido,
foi meu receio.
Sei pouco de ti,
embora tenha a dita
de te poder ver.
Hoje, encontrei coragem!
Peço-te que me perdoes
se te sou indiferente.
Considero-te tanto!
Nem sabes quanto,
mulher/menina!
Se esta confissão
não servir para mais,
que ao menos possas saber
que um pobre poeta te considera
e te canta em seus versos,
desde aquele dia já distante
em que te conheceu.
Uma diferença de anos
nos separa, eu sei.
Esta, a realidade
que sempre me tem assustado.
Crê, que se assim,
também considerares,
eu compreendo e aceito.
Mas fica com esta certeza:
- Eu continuarei a querer-te
à minha maneira
e nunca deixarei de te considerar
como uma mulher/menina
que me tocou de um modo distinto
e constitui para mim
um motivo de verdadeira alegria,
encontrar-te e admirar a tua beleza
conjuntamente com a graça inaudita
de um teu sorriso.
Um favor:
-Peço-te que me me digas
( por escrito ou falando-me)
o que pensas deste pobre poeta
que por ti escreve e tanto te quer
e teve agora a ousadia
de te fazer esta confissão.
Deus sabe como te sou sincero,
não havendo nas ninhas palavras
qualquer sombra de exagero.
Desculpa, mulher/menina!
Só quero que nunca me julgues mal
e me não retires a dádiva do teu cumprimento
e teu bonito sorriso.
José Garção Ribeiro Branquinho
poetabranquinho@gmail.com
Meu Blog:- cantososdomeucanto.blogspot.com
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