ENDECHAS DE AMOR
Silêncio de morte!
Medito e choro
Lembro quem adoro
Por minha sorte.
Olho o Universo
Procuro-te lá
Quero ver-te cá
Ter-te no meu verso.
Escrevo-te, Amor
Por muito te amar
És meu manso mar
Por ti meu louvor.
Com ardor te canto
De ti tão distante
Sou o teu amante
És o meu encanto.
Quando chegarás
Ó mulher querida?
És a minha vida
Nunca mais te vás.
Hei de te abraçar
Co’o maior fervor
Por ti meu Amor
Eu vivo a cantar.
Jamais te esqueci
Neste meu deserto
De longe ou perto
Espero por ti.
Vem depressa, Amor!
Porquê, mais sofrer?
Não quero morrer
Sem ti, minha Flor.
José Branquinho
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