quinta-feira, 18 de abril de 2019

QUERO CONFIAR


 QUERO CONFIAR
Acabo de chegar a Vilamoura - estância de férias tão procurada por nacionais e estrangeiros - depois de uma bela e tranquila viagem desde a minha casa na Quinta da Piedade, atravessando a grande terra transtagana - este Alentejo imenso, que também muito me diz como minha terra/mãe - sagrada província onde vi a luz do dia e agora vejo tão mal aproveitada dada a sua extensão e riqueza natural.
Muito poderia e deveria ser feito aqui! Mas o que impede que se façam estudos, chamando os homens com reconhecida capacidade - portugueses e estrangeiros - no sentido de se dar mais vida a este terço da superfície da terra portuguesa?!
Basta passar por aqui para poder fazer uma ideia da extensíssima área por aproveitar, para além de alguma criação de gado, ainda, felizmente, existente.
Quantos produtos aqui se podiam cultivar! Quantos novos empregos!
Sei que algumas indústrias já aqui se vão criando, até alguns postos de trabalho a nível de turismo se vão criando, mas isto, comparado com a extensa área disponível e as condições de vida e pureza do ambiente,
é muito pouco, é quase nada.
 Como seria diferente a nossa própria vida, a vida do nosso país!
Lembro - me bem de em todo o Alentejo, em tempos que já lá vão (e isto apesar de alguns aspetos menos positivos que ao tempo envolviam a atividade agrícola) ver os campos cultivados - especialmente no que respeita aos cereais - de tal modo que era designado como o celeiro de Portugal!
Quando chegará a hora de os governos, duma vez por todas, decidirem rapidamente pôr mãos à obra e tornarem este País mais próspero, mais feliz?
Quero confiar que sim, sob pena de que se o não fizermos todos, este nosso País, será sempre um País adiado.
Começa agora a anoitecer, aqui em Vilamoura, onde escrevo este pequeno texto e me deleito ante a bela visão que me é proporcionada, a companhia de alguns portugueses e, já em maioria, de estrangeiros, como é compreensível nesta época de Páscoa, com muitos portugueses a não terem ainda férias e num tempo ainda um pouco distante do desejado verão.
Vou aqui ficar por uns sempre breves dias, dada a minha grande paixão por esta zona, que me diz muito e onde volto sempre muito agradado, considerando-a, inclusive, a minha segunda terra.
Espero e desejo, naturalmente, aqui poder voltar ainda mais algumas vezes. Assim a saúde o permita.
Vilamoura, 14 de abril de 2019
JGRBranquinho



Sem comentários:

Enviar um comentário