sábado, 28 de maio de 2011

ÀQUELES A QUEM DEVO TANTO (Nas pessoas de meus pais e avós)

Um poeta nunca escreve de mais!
Deve a si próprio e aos que considera-
-àqueles a quem se dedica- algo do que  sente.
Algo que, por ser maior, por ser superior,
por ser verdade, ainda não conseguiu
passar ao papel ou , inclusive, retirar da gaveta
da sua intimidade.
Por isso (digo) nunca pode nem deve parar!
Não se diz que o exercício faz o órgão?...
Deve persistir na busca, na procura
 de dar forma ao que lhe vai na alma:-
- o que o apoquenta ou o que lhe dá  prazer,
o que o mortifica ou o que lhe dá vida.
Vá ao encontro das Musas,
se elas o não procurarem!...
Uma criança a desabrochar, uma flor
por mais singela que seja, perdida na Natureza!
Um nascer e pôr-do-Sol, o mar ou um rio,
lago ou pequeno regato!
 Uma noite serena ou até atribulada,
um acontecimento mais raro!
Uma bela mulher, uma mulher companheira ou não,
 enfim, tantos momentos vividos ou que estão à nossa volta!
É só abrir-lhes a nossa alma através dos sentidos
e guardá-los no coração e pensamento,
tendo a coragem de os partilhar com os outros.
Os anseios de hoje e os desejos do futuro!
O que se quer agradecer e o que se sonha fazer
.Nota:-
-Obrigado aos que me lerem!
Que este despretencioso apontamento
vos possa ser de algum modo útil.
Será?!
JGRBranquinho

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