sexta-feira, 6 de maio de 2011

DIAS LONGOS, CRUÉIS

Os dias- senhora- que não te posso ver
São mais longos, cruéis, e me torturam.
Juntam-se co'as saudades que perduram
Que aumentam, ainda mais, o meu sofrer.

Acordar! Pensar em ti- logo a desejar-te!
Cada dia suspirando, no desejo de que acabe,
No mais íntimo sentir que só Deus sabe,
Aguardando a hora bendita de encontrar-te.

Transpões aquela porta e vejo-te ofegante!
Cumprimentamo-nos com o melhor sorriso
E todo o meu ser estremece de emoção!

Sinto, agora, a tua presença reconfortante!
Meu constante anseio, de que tanto preciso
Para sossego do meu pobre coração.

JGRBranquinho

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