A ti, senhora que o meu estro inspiraste,
Louvores rendo plo teu valor e bondade!
Incitamento de doçura afável, me avivaste
A recordação longínqua da mocidade.
Dádiva humana? Divina? Me enlouquece!
Alvorada alegre que enternece e vivifica.
Manancial duma realidade que enriquece
E meu ser de todo o pecado purifica.
És recordação que jamais, Aqui, se esquece!
A tua imagem, bem maior que permanece
No coração e pensamento de quem te ama.
Mal te conheci! Porquê, então, esta sedução?!
Que foi que me fizeste senhora, minha atracção?
Meu ser- todo o meu ser!- Aqui te chama.
JGRBranquinho
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