APENAS UM
DESABAFO ?
Sermos donos do nosso presente e do nosso futuro, não é
tarefa fácil, mas julgo que está em nós.
Arriscar, deve ser a força que nos impele cada hora de cada
dia, no sentido de cada um de nós cumprir a sua parte ao serviço da comunidade
que nos rodeia. Melhor, da qual somos parte, daquela em que estamos inseridos.
Não podemos ceder, conformando-nos com o que nos querem impor à força, ou
(perigosamente) de uma maneira ardilosa.
Depende, claro, da nossa capacidade de reação, duma inteligente
apreciação dos factos perante os quais nos virmos confrontados. Dir-me-ão que
não fomos educados ou instruídos de modo a sabermos reagir em conformidade, não
sabendo até onde podem ir as nossas reivindicações, e/ou, por algum desconhecimento que tenhamos de certas situações com que não lidamos todos os dias.
No entanto, cada um de nós, dentro da sua esfera de ação,
dentro das suas capacidades individuais, tem que ter uma atitude de compromisso
perante o desenrolar dos acontecimentos.
É nosso dever juntarmo-nos a outros e, trocando ideias, (buscando
e levando) contribuirmos para uma nova e maior força que há de naturalmente surgir
como uma nova política fora dos próprios partidos, sem que isso pretenda por em causa a existência
desses mesmos partidos, que, terão, também, o seu papel numa sociedade
democrática, como se deseja e se quer.
Dentro de cada classe ou organização, tem que haver gente
capaz de dar a sua opinião, pois o pertencer a elas implica o conhecimento dos problemas
que as afetam.
Então, por que não fazermos ouvir a voz, juntando-se a
outras, dando o nosso contributo?!
Onde está a dúvida?! Quem melhor pode trabalhar, no sentido
do melhoramento das coisas, do que aqueles que lidam com os problemas inerentes
a cada agrupamento?! ( grupo )
Dessa junção desejada, imprescindível mesmo, resultará,
naturalmente, o bem do povo, sempre o mais sacrificado, infelizmente.
Como é possível que seja dentro dos gabinetes governamentais
que se decidam matérias importantes para o desenvolvimento da sociedade, sabe-se
lá com que conhecimentos?! Foram eleitos por nós, sim, dirão, mas nós não os
conhecemos, pois foram lá colocados segundo a vontade ou escolha (para mim duvidosa)
do ou dos partidos da maioria! Alguém pode garantir ou atestar a sua capacidade
para o desempenho?
Depois… é o que se vê, com despachos e contra despachos, com
um perder de tempo irrecuperável e o País a atrasar-se cada vez mais na sua
caminhada para o progresso que tarda. Basta ver como evoluíram outros países,
até recentemente criados, e constatar-se-á esta triste realidade que nos
assola.
Este texto pode ser considerado apenas um desabafo?
Naturalmente que é, mas julgo que tem o seu interesse, pois chama a atenção
para problemas que nos dizem respeito e aponta para alguns caminhos a seguir.
Quinta da Piedade, 22
de junho de 2013
JGRBranquinho
Nota:- Este texto pode vir a ser revisto e/ou aumentado.
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