Por vezes... os dias parecem não ter mais fim,
As noites, sem sono, são mar largo, mar maior!
Ai como é triste não sentir uma presença em mim!
Não ter um ombro amigo, no conforto do amor.
Vejo o nosso mundo, a própria vida, sem sentido!
Sou um deserto em mim mesmo, a cada hora.
Não tenho aquele amor único jamais esquecido
Uma saudade atroz, meu peito- Hoje- devora.
Quantas vezes lembro a felicidade que gozei!
Aquela era dum encanto real que desfrutei
E que, mal acordei, era longínquo passado!
Então... foram meus ais soando em desatino,
Foi o cumprir-se meu duro, meu cruel destino
Sem rumo certo, sem glória, meu triste fado.
JGRBranquinho
Muito triste, José...
ResponderEliminarMas fez bem em escrever esse desabafo que se tornou um lindo poema
Beijinho