sábado, 6 de agosto de 2011

MEU TRISTE FADO

Por vezes... os dias parecem não ter mais fim,
As noites, sem sono, são mar largo, mar maior!
Ai como é triste não sentir uma presença em mim!
Não ter um ombro amigo, no conforto do amor.

Vejo o nosso mundo, a própria vida, sem sentido!
Sou um deserto em mim mesmo, a cada hora.
Não tenho aquele amor único jamais esquecido
Uma saudade atroz, meu peito-  Hoje-  devora.

Quantas vezes lembro a felicidade que gozei!
Aquela era dum encanto real que desfrutei
E que, mal acordei, era longínquo passado!

Então... foram meus ais soando em desatino,
Foi o cumprir-se meu duro, meu cruel destino
Sem rumo certo, sem glória, meu triste fado.

JGRBranquinho

1 comentário:

  1. Muito triste, José...
    Mas fez bem em escrever esse desabafo que se tornou um lindo poema
    Beijinho

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