UMA FLOR À MINHA FLOR
Dei uma flor à minha
FLOR, num certo dia
Esmerei-me na escolha
feita no meu jardim.
Quis oferecer-lhe
algo próprio de mim:
Um símbolo do amor
que por ela sentia.
Dei-lhe essa flor por
minhas próprias mãos
E pude ver como
aceitou a minha oferta.
Era o princípio de uma
emoção desperta
Por mais puros
sentimentos puros, nunca vãos.
Recebeu esse símbolo,
que logo agradeceu
Afagando-o bem à
vista de quem lho deu
Beijando-o
suavemente, dando-me sua mão.
Essa flor, uma rosa
branca de perfeita alvura
Era bem o reflexo da
alma mui nobre, pura
Dum muito jovem
estudante, em confissão.
Quinta da Piedade, 27
de dezembro de 2014
J.G.R.Branquinho
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