sábado, 27 de dezembro de 2014

UMA FLOR À MINHA FLOR

 
UMA FLOR À MINHA FLOR

Dei uma flor à minha FLOR, num certo dia
Esmerei-me na escolha feita no meu jardim.
Quis oferecer-lhe algo próprio de mim:
Um símbolo do amor que por ela sentia.

Dei-lhe essa flor por minhas próprias mãos
E pude ver como aceitou a minha oferta.
Era o princípio de uma emoção desperta
Por mais puros sentimentos puros, nunca vãos.

Recebeu esse símbolo, que logo agradeceu
Afagando-o bem à vista de quem lho deu
Beijando-o suavemente, dando-me sua mão.

Essa flor, uma rosa branca de perfeita alvura
Era bem o reflexo da alma mui nobre, pura
Dum muito jovem estudante, em confissão.

Quinta da Piedade, 27 de dezembro de 2014
J.G.R.Branquinho



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