O FADO DO SOBREIRO
Lá no cimo do outeiro
No ponto mais elevado
Havia um enorme
sobreiro
De todos era a cobiça
A dar bolota e
cortiça
No montado era o
primeiro.
Mas um dia a
tempestade
Fez ouvir lá na
herdade
O ribombar de um
trovão
E do céu uma faixa
risca
Uma enorme faísca
Fez o sobreiro em
carvão.
Passaram anos e agora
No mesmo sítio lá
mora
Um chaparro altaneiro
E em noites de luar
Ouve-se o montado a
chorar.
Com saudades do
sobreiro.
É assim a nossa vida
Constantemente vivida
Quase sempre a
trabalhar
Mas se um dia a morte
vem
Nós deixamos sempre
alguém
Com saudades a
chorar.
“ A preguiça é a mãe
de todos os vícios,
mas uma mãe é uma mãe e é preciso respeitá-la”.
"Mai nada!"
"Compadris! Isto tava tudo
dentro do computadori, menos a loucura."
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