segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O MELHOR POEMA



O MELHOR POEMA
É comum dizer-se que o melhor poema de cada um de nós é o que ainda está por escrever. 
Pensando bem, de acordo com este desejo de cada dia melhorarmos o nosso trabalho na escrita -essa legítima ambição de nos superarmos sempre que pegamos na caneta- faz todo o sentido aquela afirmação.
Se não estivesse presente em nós, alcançarmos tal desiderato, correríamos o risco de estagnarmos, repetindo produções sobre produções sem esse justificado estímulo de nos aperfeiçoarmos, de procurarmos atingir um outro estatuto- um estatuto melhor no campo da escrita.
Um poeta ou escritor em prosa (romancista, contista, cronista) escreve sempre na fagueira esperança de se superar,, enriquecendo o seu currículo e assim conquistar um lugar melhor na área da literatura. É um direito que lhe assiste e quanto mais e melhor escrever, melhor será para ele próprio e, consequentemente, para a própria sociedade de que é parte integrante.Por isso, aos que gostam de escrever, aqui deixo ( seria preciso?)o meu conselho de que nunca se sintam satisfeitos com o que já fizeram, acomodando-se. Esta legítima ambição de procurar ser melhor, deve estar sempre presente no nosso espírito e, para isso, para além das vivências de cada um e da sua aptidão para a escrita, também ajuda muito a leitura que façamos dos outros que têm a coragem de escrever, de continuarem a produzir, enriquecendo a nossa LITERATURA já de si mesma, rica, desde os nossos clássicos que ainda hoje se afirmam porque são eternos, talvez nunca pensando que viriam a ser tão considerados.
Grandes vultos da nossa LITERATURA que também, provavelmente, teriam as suas dúvidas ao começarem, mas foram persistentes e colheram os frutos do seu saber (ou outros os colheram!...) mas que deixaram bem gravados os seus nomes na GRANDE LITERATURA PORTUGUESA.

Monte Carvalho,  22 de setembro de 2014
JGRBranquinho
(TEXTO INCOMPLETO)

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