O MELHOR POEMA
É comum dizer-se que o melhor poema de cada um de nós é o que ainda está
por escrever.
Pensando bem, de acordo com este desejo de cada dia melhorarmos o nosso
trabalho na escrita -essa legítima ambição de nos superarmos sempre que pegamos
na caneta- faz todo o sentido aquela afirmação.
Se não estivesse presente em nós, alcançarmos tal desiderato, correríamos
o risco de estagnarmos, repetindo produções sobre produções sem esse
justificado estímulo de nos aperfeiçoarmos, de procurarmos atingir um outro estatuto-
um estatuto melhor no campo da escrita.
Um poeta ou escritor em prosa (romancista, contista, cronista) escreve
sempre na fagueira esperança de se superar,, enriquecendo o seu currículo e
assim conquistar um lugar melhor na área da literatura. É um direito que lhe
assiste e quanto mais e melhor escrever, melhor será para ele próprio e,
consequentemente, para a própria sociedade de que é parte integrante.Por isso,
aos que gostam de escrever, aqui deixo ( seria preciso?)o meu conselho de que
nunca se sintam satisfeitos com o que já fizeram, acomodando-se. Esta legítima
ambição de procurar ser melhor, deve estar sempre presente no nosso espírito e,
para isso, para além das vivências de cada um e da sua aptidão para a escrita,
também ajuda muito a leitura que façamos dos outros que têm a coragem de
escrever, de continuarem a produzir, enriquecendo a nossa LITERATURA já de si
mesma, rica, desde os nossos clássicos que ainda hoje se afirmam porque são
eternos, talvez nunca pensando que viriam a ser tão considerados.
Grandes vultos da nossa LITERATURA que também, provavelmente, teriam as
suas dúvidas ao começarem, mas foram persistentes e colheram os frutos do seu
saber (ou outros os colheram!...) mas que deixaram bem gravados os seus nomes
na GRANDE LITERATURA PORTUGUESA.
Monte Carvalho, 22 de setembro de 2014
JGRBranquinho
(TEXTO INCOMPLETO)
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