terça-feira, 1 de janeiro de 2019

REFLEXÕES


REFLEXÕES
Não sou sábio nem parvo
Serei, talvez, medianamente inteligente.
Diz-se que ninguém é bom juiz em causa própria e, quem sou eu para o negar?
Tive vários professores que a seu modo, segundo o conhecimento que tinham (ou julgavam ter de mim) fizeram suas apreciações. Umas menos agradáveis, outras mais, mas sem se comprometerem muito…
Com alguns tive mais sucesso que com outros, também, naturalmente,  de acordo com a minha capacidade para determinadas disciplinas, ou, porque não dizê-lo, com a competência docente de alguns deles, num tempo em que faltavam cursos onde a pedagogia, a didática e a psicologia fossem disciplinas consideradas essenciais, com o consequente e indispensável estágio, para um trabalho, então, sim, mais profícuo por parte dos futuros professores.
Fiz, já mais tarde, as minhas próprias reflexões, (um pouco como hoje, afinal) isto é, quando me interroguei sobre as razões porque em algumas disciplinas não obtinha os melhores resultados.
Muitas vezes, confesso, me senti mal comigo mesmo, atribuindo-me culpas por algum inêxito, entristecendo-me, inclusive, complexando-me deveras.
Com o decorrer dos anos, já com outros conhecimentos, enfim, mais esclarecido, cheguei a algumas conclusões.
Tive professores que nunca frequentaram qualquer curso dirigido ao ensino! Conheceriam, mais ou menos, as matérias que lecionavam, e isso era julgado o suficiente.
Era pouco, muito pouco!
Hoje, felizmente, já não é assim.
Louve-se, com toda a justiça, o trabalho de grandes especialistas em pedagogia e psicologia, que deram muito do seu saber em prol do progresso do ensino, tais como:- Decroly, Jean Piaget, Paulo Freire, Darci Ribeiro, Hegel e Herbart, Pestalotzzi, Aníseo Teixeira e João de Deus, entre outros, responsáveis pela educação integral:- onde não conta somente a componente académica mas o pleno desenvolvimento dos educandos.
BEM - HAJAM!
As nossas escolas têm assim, hoje, professores devidamente preparados para o exercício das funções, com os inerentes benefícios para a aprendizagem dos alunos e o consequente e progressivo enriquecimento da cultura, a todos os níveis, em Portugal.
O nosso País precisava! O nosso País merece!

Quinta da Piedade, 1 de janeiro de 2019
JGRBranquinho

Sem comentários:

Enviar um comentário