REFLEXÕES
Não sou sábio nem parvo
Serei, talvez, medianamente inteligente.
Diz-se que ninguém é bom juiz em causa própria e, quem sou eu para o
negar?
Tive vários professores que a seu modo, segundo o conhecimento que tinham
(ou julgavam ter de mim) fizeram suas apreciações. Umas menos agradáveis,
outras mais, mas sem se comprometerem muito…
Com alguns tive mais sucesso que com outros, também, naturalmente, de acordo com a minha capacidade para
determinadas disciplinas, ou, porque não dizê-lo, com a competência docente de
alguns deles, num tempo em que faltavam cursos onde a pedagogia, a didática e a
psicologia fossem disciplinas consideradas essenciais, com o consequente e
indispensável estágio, para um trabalho, então, sim, mais profícuo por parte dos
futuros professores.
Fiz, já mais tarde, as minhas próprias reflexões, (um pouco como hoje,
afinal) isto é, quando me interroguei sobre as razões porque em algumas
disciplinas não obtinha os melhores resultados.
Muitas vezes, confesso, me senti mal comigo mesmo, atribuindo-me culpas por
algum inêxito, entristecendo-me, inclusive, complexando-me deveras.
Com o decorrer dos anos, já com outros conhecimentos, enfim, mais
esclarecido, cheguei a algumas conclusões.
Tive professores que nunca frequentaram qualquer curso dirigido ao
ensino! Conheceriam, mais ou menos, as matérias que lecionavam, e isso era
julgado o suficiente.
Era pouco, muito pouco!
Hoje, felizmente, já não é assim.
Louve-se, com toda a justiça, o trabalho de grandes especialistas em pedagogia
e psicologia, que deram muito do seu saber em prol do progresso do ensino, tais
como:- Decroly, Jean Piaget, Paulo Freire, Darci Ribeiro, Hegel e Herbart,
Pestalotzzi, Aníseo Teixeira e João de Deus, entre outros, responsáveis pela
educação integral:- onde não conta somente a componente académica mas o pleno
desenvolvimento dos educandos.
BEM - HAJAM!
As nossas escolas têm assim, hoje, professores devidamente preparados
para o exercício das funções, com os inerentes benefícios para a aprendizagem
dos alunos e o consequente e progressivo enriquecimento da cultura, a todos os
níveis, em Portugal.
O nosso País precisava! O nosso País merece!
Quinta da Piedade, 1 de janeiro de 2019
JGRBranquinho
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