Tenho em minhas mãos, palavras que são vida,
Pedaços de ventura rara que à alma falam.
Pequenas grandes coisas duma alma querida,
Como flores viçosas que perfume exalam.
Leio e releio o que foi escrito para mim.
Cada palavra lida me aquece o coração.
Eram, há muito, desejo meu, querer sem fim,
Que encontrou, alfim, sonhada realização.
Tudo o que me dás ou te dou, é por amor!
O amor nascido entre nós- uma bela flor,
Inundando o meu ser de perfume e de ternura.
É por amor que escrevo e tudo faço, mulher!
É assim, crê, que a minha alma sente e quer
Ante a Musa, p'ra mim, de todas a mais pura!
JGRBranquinho
Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
ÉS TU, DIVA LINDA !
És luar que o poeta enternece,
Sol que à vida traz mais vigor.
Lenitivo que suaviza a dor...
Bênção d'alva que engrandece.
Graciosidade que não esquece,
Rio manso que abastece a flor.
Realidade que desperta amor,
Singular encanto que enlouquece.
És quem minha verve enriquece,
Estímulo adorado... teu fulgor!
No mar bravo, farol salvador,
Terna maré que o areal conhece.
Em ti descobri valor sem igual!
És imagem que em mim perdura.
Minha flor de amor, ternura,
Do meu jardim florido, o ideal.
Do poeta... Musa cativante!
Alguém, há muito desejada.
No meu verso, a mais cantada:
-Diva linda, valioso diamante.
JGRBranquinho
Sol que à vida traz mais vigor.
Lenitivo que suaviza a dor...
Bênção d'alva que engrandece.
Graciosidade que não esquece,
Rio manso que abastece a flor.
Realidade que desperta amor,
Singular encanto que enlouquece.
És quem minha verve enriquece,
Estímulo adorado... teu fulgor!
No mar bravo, farol salvador,
Terna maré que o areal conhece.
Em ti descobri valor sem igual!
És imagem que em mim perdura.
Minha flor de amor, ternura,
Do meu jardim florido, o ideal.
Do poeta... Musa cativante!
Alguém, há muito desejada.
No meu verso, a mais cantada:
-Diva linda, valioso diamante.
JGRBranquinho
ODE MAIOR
És, menina, um símbolo de ternura!
Alguém, para o poeta, inspiradora.
Tens a meiguice de uma alma pura
És moça e bonita! És encantadora.
Risonha, terna, és bênção nesta lida
Enlevo, para os olhos, sem cessar!
Serena, gentil, és graça já sentida
Atenta a quem de ti precisar.
Bondosa, activa, de forte vocação,
Risos teus, cativam o coração,
A simpatia derramas cada instante!
Não conheço outra assim nesse mundo!
Canto-te em versos de sentir profundo
Ode maior por ti, estando distante.
JGRBranquinho
NOTA:-É uma pequena homenagem a uma pessoa que conheci numa situação difícil da minha vida-no Hospital.
Alguém, para o poeta, inspiradora.
Tens a meiguice de uma alma pura
És moça e bonita! És encantadora.
Risonha, terna, és bênção nesta lida
Enlevo, para os olhos, sem cessar!
Serena, gentil, és graça já sentida
Atenta a quem de ti precisar.
Bondosa, activa, de forte vocação,
Risos teus, cativam o coração,
A simpatia derramas cada instante!
Não conheço outra assim nesse mundo!
Canto-te em versos de sentir profundo
Ode maior por ti, estando distante.
JGRBranquinho
NOTA:-É uma pequena homenagem a uma pessoa que conheci numa situação difícil da minha vida-no Hospital.
FEZ- SE O DIA EM NOITE
Julgava poder ver-te, hoje-
-Flor Mimosa,
depois de tantos dias-
-tristes dias- sem te ver!
Tantas horas sem ti,
chorando-te, saudosa,
minha alma mortificada,
condenada a sofrer.
Julgava poder ver-te,
à hora do costume,
nessa rua onde te olho
fascinado!
Fez-se o dia em noite-
- noite de negrume!
Deixou-me ainda mais triste,
só e desolado.
Julgava poder ver-te, hoje-
-Flor Formosa,
Ansiava tanto por essa hora-
-a mais ditosa!,
Tendo como certo
que iria acontecer!
No entanto... Deus meu!
Mais um dia se findou
sem que eu visse a Musa
que me inspirou
Que amo- que amo tanto-
e não consigo ter.
JGRBranquinho
-Flor Mimosa,
depois de tantos dias-
-tristes dias- sem te ver!
Tantas horas sem ti,
chorando-te, saudosa,
minha alma mortificada,
condenada a sofrer.
Julgava poder ver-te,
à hora do costume,
nessa rua onde te olho
fascinado!
Fez-se o dia em noite-
- noite de negrume!
Deixou-me ainda mais triste,
só e desolado.
Julgava poder ver-te, hoje-
-Flor Formosa,
Ansiava tanto por essa hora-
-a mais ditosa!,
Tendo como certo
que iria acontecer!
No entanto... Deus meu!
Mais um dia se findou
sem que eu visse a Musa
que me inspirou
Que amo- que amo tanto-
e não consigo ter.
JGRBranquinho
domingo, 30 de janeiro de 2011
CADA SORRISO TEU ( acróstico )
Cada sorriso teu é uma graça infinda!
Algo que me agrada e toca o coração.
Dádiva tua, que agradeço, Musa linda!
Alvorecer que inspira, que é sedução.
Sem teu sorriso/encanto não me inspirava,
O mundo perderia interesse para mim!
Restar-me-ia a dor que me habitava
Rumo ao términus da vida- triste fim.
Idealizava-te sem saber onde estarias.
Sonhava-te acordado, há longos dias,
Ora esperançado, ora infeliz, desanimado.
Tive, certo dia, essa graça, essa dita!
Encontrei-te! Uma aparição bendita!
Uma mulher, toda ela, meu agrado.
JGRBranquinho
Algo que me agrada e toca o coração.
Dádiva tua, que agradeço, Musa linda!
Alvorecer que inspira, que é sedução.
Sem teu sorriso/encanto não me inspirava,
O mundo perderia interesse para mim!
Restar-me-ia a dor que me habitava
Rumo ao términus da vida- triste fim.
Idealizava-te sem saber onde estarias.
Sonhava-te acordado, há longos dias,
Ora esperançado, ora infeliz, desanimado.
Tive, certo dia, essa graça, essa dita!
Encontrei-te! Uma aparição bendita!
Uma mulher, toda ela, meu agrado.
JGRBranquinho
CHORO E CANTO
Choro por uma mulher ,
mas também por ela eu canto!
Enalteço-a, convicto,
na tristeza de a não ter.
Respeito-a, quero-lhe,
admiro-a p'lo seu encanto,
Pelo seu valor,
por esta força do meu querer.
Choro e canto por ela,
por tudo o que vejo em si!
P'las qualidades invulgares
que nela eu aprecio.
Por tantas virtudes
que em si eu descobri,
Imenso, calmo mar
aonde desagua meu rio.
Choro e canto por tão rica,
tão rara inspiração!
Pelos seus olhos lindos
em rosto de encantar.
Choro e canto!
Exigência do coração.
Por ela...
vivo a chorar, vivo a cantar!
Por ela...
hei-de chorar, hei-de cantar.
JGRBranquinho
mas também por ela eu canto!
Enalteço-a, convicto,
na tristeza de a não ter.
Respeito-a, quero-lhe,
admiro-a p'lo seu encanto,
Pelo seu valor,
por esta força do meu querer.
Choro e canto por ela,
por tudo o que vejo em si!
P'las qualidades invulgares
que nela eu aprecio.
Por tantas virtudes
que em si eu descobri,
Imenso, calmo mar
aonde desagua meu rio.
Choro e canto por tão rica,
tão rara inspiração!
Pelos seus olhos lindos
em rosto de encantar.
Choro e canto!
Exigência do coração.
Por ela...
vivo a chorar, vivo a cantar!
Por ela...
hei-de chorar, hei-de cantar.
JGRBranquinho
LUZ LIBERTADORA
Teus dotes... minha fonte inspiradora!
Contigo... é meu passo mais seguro.
És tu, mulher, a minha fada protectora,
Aquela por quem nutro o amor mais puro.
És tu, sim, a minha deusa redentora
Alguém que meus dias tristes alegrou.
A desejada luz bendita- libertadora!
A Musa que meu estro bafejou.
És qual farol na escuridão da minha vida,
Salvação da minha nau a vogar perdida
Ao sabor duma tormenta que destrói.
Ao leme, no mar revolto, já possesso!...
Clamo p´la tua imagem, sem sossego:
-Suaviza-me esta dor que tanto dói!
JGRBranquinho
Contigo... é meu passo mais seguro.
És tu, mulher, a minha fada protectora,
Aquela por quem nutro o amor mais puro.
És tu, sim, a minha deusa redentora
Alguém que meus dias tristes alegrou.
A desejada luz bendita- libertadora!
A Musa que meu estro bafejou.
És qual farol na escuridão da minha vida,
Salvação da minha nau a vogar perdida
Ao sabor duma tormenta que destrói.
Ao leme, no mar revolto, já possesso!...
Clamo p´la tua imagem, sem sossego:
-Suaviza-me esta dor que tanto dói!
JGRBranquinho
sábado, 29 de janeiro de 2011
RECORDAÇÕES DE INFÂNCIA NO MONTE CARVALHO
Largo do MONTE, de meus anseios, meus recreios e também de meus receios!
Das brincadeiras sem fim, quantas vezes até altas horas da noite, com os meus amigos de infância!
Largo do Monte- do Monte Carvalho- meu berço, na minha saudosa Ribeira de Nisa, onde passei, verdadeiramente, os melhores anos da minha vida, até cumprida a escolaridade primária.
Como corríamos, como brincávamos, como nos divertíamos com os poucos recursos de que dispúnhamos!
Não precisávamos de mais! O pouco que tínhamos era tudo para nós!
Inventávamos, se os pais não podiam ou não queriam dar mais. Quanto valor lhes atribuíamos!
Pequenos objectos, feitos de madeira, arame ou lata, eram a nossa fortuna, a nossa felicidade!
A bola de trapos (de meias cheias com bocados de pano ou papel) até, finalmente, à primeira, de borracha!
A roda de arame ou de borracha com o guiador. Que corridas nas voltas sem fim por aqueles caminhos de terra batida!
O berlinde, o pião, o fincão espetado no barro lamacento! Tantas disputas, tantos pequenos desacatos!
As zaragatas, pois!... mas que se resolviam em pouco tempo e tudo voltava à normalidade!
Éramos como irmãos sem pensarmos no que isso significava. Éramos verdadeiramente amigos.Companheiros sem mácula! O saltar ao eixo, a "inteira",as "andas", o jogo das escondidas, a cabra-cega, o "lenço", a "malha", o "chito"! Que saudades! Que saudades!
Depois... o desafio de futebol no campo improvisado no largo do Monte,com os altos e baixos que conhecíamos de cor, correndo para as balizas limitadas por pedras, onde, por vezes, nem havia guarda-redes!
Complementava-se tudo isto com o irmos nadar para a ribeira, e à procura das rãs e dos peixes, utilizando um cabaz ou canastra de madeira de castanho, que forrávamos de folhas de amieiro e mergulhávamos nos pegos, enquanto outros "batiam" o peixe no sentido de o encaminharem para o local onde estava a nossa artimanha.
Num repente, admitindo estar lá o motivo da nossa aventura, era o levantar imediato da canastra escorrendo a água e o apanhar o peixe ou alguma rã que tivessem caído no engodo.
Era uma alegria, um entusiasmo louco, uma grande vitória! E quantas vezes o peixe voltava para a água por não preencher as nossas exigências! Sim, éramos exigentes e defendíamos a continuação de próximas aventuras naqueles "lagos" imensos- a nossos olhos- contribuindo para a continuação das espécies. Era obra! Era bem pensado!
Estas actividades lúdicas, na sua maioria, eram, essencialmente, desde a Primavera até ao Outono.
Então, era a época das frutas, de que se destacavam as apetecidas castanhas. O tempo dos magustos no campo- outra grande tradição e forte motivação para a criançada.
NOTA:-Este texto- que já vai longo- continua em próxima oportunidade.
JGRBranquinho
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Das brincadeiras sem fim, quantas vezes até altas horas da noite, com os meus amigos de infância!
Largo do Monte- do Monte Carvalho- meu berço, na minha saudosa Ribeira de Nisa, onde passei, verdadeiramente, os melhores anos da minha vida, até cumprida a escolaridade primária.
Como corríamos, como brincávamos, como nos divertíamos com os poucos recursos de que dispúnhamos!
Não precisávamos de mais! O pouco que tínhamos era tudo para nós!
Inventávamos, se os pais não podiam ou não queriam dar mais. Quanto valor lhes atribuíamos!
Pequenos objectos, feitos de madeira, arame ou lata, eram a nossa fortuna, a nossa felicidade!
A bola de trapos (de meias cheias com bocados de pano ou papel) até, finalmente, à primeira, de borracha!
A roda de arame ou de borracha com o guiador. Que corridas nas voltas sem fim por aqueles caminhos de terra batida!
O berlinde, o pião, o fincão espetado no barro lamacento! Tantas disputas, tantos pequenos desacatos!
As zaragatas, pois!... mas que se resolviam em pouco tempo e tudo voltava à normalidade!
Éramos como irmãos sem pensarmos no que isso significava. Éramos verdadeiramente amigos.Companheiros sem mácula! O saltar ao eixo, a "inteira",as "andas", o jogo das escondidas, a cabra-cega, o "lenço", a "malha", o "chito"! Que saudades! Que saudades!
Depois... o desafio de futebol no campo improvisado no largo do Monte,com os altos e baixos que conhecíamos de cor, correndo para as balizas limitadas por pedras, onde, por vezes, nem havia guarda-redes!
Complementava-se tudo isto com o irmos nadar para a ribeira, e à procura das rãs e dos peixes, utilizando um cabaz ou canastra de madeira de castanho, que forrávamos de folhas de amieiro e mergulhávamos nos pegos, enquanto outros "batiam" o peixe no sentido de o encaminharem para o local onde estava a nossa artimanha.
Num repente, admitindo estar lá o motivo da nossa aventura, era o levantar imediato da canastra escorrendo a água e o apanhar o peixe ou alguma rã que tivessem caído no engodo.
Era uma alegria, um entusiasmo louco, uma grande vitória! E quantas vezes o peixe voltava para a água por não preencher as nossas exigências! Sim, éramos exigentes e defendíamos a continuação de próximas aventuras naqueles "lagos" imensos- a nossos olhos- contribuindo para a continuação das espécies. Era obra! Era bem pensado!
Estas actividades lúdicas, na sua maioria, eram, essencialmente, desde a Primavera até ao Outono.
Então, era a época das frutas, de que se destacavam as apetecidas castanhas. O tempo dos magustos no campo- outra grande tradição e forte motivação para a criançada.
NOTA:-Este texto- que já vai longo- continua em próxima oportunidade.
JGRBranquinho
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
PENSO EM TI
Penso em ti, senhora, cada dia, cada hora!
Lembro, aqui longe, tua imagem querida
Por momentos que marcaram a minha vida
E desejaria poder repetir,contigo, agora.
Penso em ti, senhora! Minha mente adora.
Tua lembrança, em mim, a mais sentida!
Sinto-te em cada lágrima por ti vertida
Tenho-te tão longe e minha alma chora.
Penso em ti, Musa. És minha saudade.
Em cada poema escrito, és realidade!
Vem de ti a inspiração que me acompanha.
Custa tanto ter-te ausente, em tantos dias!
Ainda mais, nestas tardes mais sombrias
Quando a própria luz, me parece estranha.
JGRBranquinho
EU SÓ QUERO
Eu só quero
o amor do meu AMOR,
em cada hora!
Eu não quero,
nem preciso,
de outro bem no Mundo.
Por ele, Aqui
- na Terra-
minha alma sofre e chora.
Por ele
- só por ele!-
este sentir- o mais profundo.
Eu só quero
o amor do meu Amor
em cada instante!
Eu não quero,
nem aspiro,
o amor de mais ninguém.
Por amor
desse Amor
escrevo aqui, distante.
A todo o momento
anseio e procuro
o bem desse Alguém.
EU SÓ QUERO
O AMOR DO MEU
A M O R!
JGRBranquinho
domingo, 23 de janeiro de 2011
CÂNTICO MAIOR - BÊNÇÃO SEM IGUAL
Quero cantar com a voz que Deus me deu
Um cântico maior! Que não tenha igual!
Eterna inspiração que alguém me concedeu:
- A mais bela rosa que existe em Portugal.
O seu encanto é tal, que me endoideceu!
O calor de amor sentido, bênção matinal.
Esta alegria infinda, que desde logo aconteceu
Nesse dia que não mais esqueço! Divinal!
Transformou-me a lida! Todo o meu ser!,
Alterando, desde logo, meu triste viver
Rumo à adoração, por ela, tão sentida!
Tenho, agora, em meu altar, a sua imagem!
O pensamento, por si, sempre em viagem
Procurando, sem descanso, a MUSA QUERIDA.
JGRBranquinho
Um cântico maior! Que não tenha igual!
Eterna inspiração que alguém me concedeu:
- A mais bela rosa que existe em Portugal.
O seu encanto é tal, que me endoideceu!
O calor de amor sentido, bênção matinal.
Esta alegria infinda, que desde logo aconteceu
Nesse dia que não mais esqueço! Divinal!
Transformou-me a lida! Todo o meu ser!,
Alterando, desde logo, meu triste viver
Rumo à adoração, por ela, tão sentida!
Tenho, agora, em meu altar, a sua imagem!
O pensamento, por si, sempre em viagem
Procurando, sem descanso, a MUSA QUERIDA.
JGRBranquinho
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
SOL DE ALVORADA
Sonha mundos no seu mundo- dor sentida!
São silêncios tristes- segredos seus.
Recolhimentos de alma- mágoa vivida
Em oração que, a sós, dirige a Deus.
Sonha mundos no seu mundo- voz erguida!
Devaneios poéticos, não, pecados seus.
Encontrar sua bela Flor... a primeira lida
Em pensamentos que levanta aos céus.
Sonha outros mundos! Vive a sonhar
Na ânsia de poder neles encontrar
Planícies de vida inteira conseguida.
Para além desta galáxia... um novo mundo!
Mentalidades de sentido mais profundo:
-Sol de alvorada infinda em nova vida.
JGRbranquinho
São silêncios tristes- segredos seus.
Recolhimentos de alma- mágoa vivida
Em oração que, a sós, dirige a Deus.
Sonha mundos no seu mundo- voz erguida!
Devaneios poéticos, não, pecados seus.
Encontrar sua bela Flor... a primeira lida
Em pensamentos que levanta aos céus.
Sonha outros mundos! Vive a sonhar
Na ânsia de poder neles encontrar
Planícies de vida inteira conseguida.
Para além desta galáxia... um novo mundo!
Mentalidades de sentido mais profundo:
-Sol de alvorada infinda em nova vida.
JGRbranquinho
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
ANO NOVO... NOVA VIDA
Ano Novo... nova vida!- Diz o povo
Num desejo manifesto de mudança.
Num anseio constante que não cansa
Num sonho já velho, sempre novo.
Ano Novo... nova vida!- Diz o povo
Sentida a esperança! Eterna a tradição!
Dito antigo... é a habitual afirmação:
-"Morto a Ano Velho... Viva o Ano Novo"!
Nova vida em Novo Ano, anseio qu'rido,
Ambição maior, desejo mais sentido
Por quem sempre ansiou vida melhor!
Que o tempo, ao correr, confirma o sonho!
Ardente o desejo que em meu canto ponho:
-VIDA, SAÚDE, PAZ, MUITO AMOR!
JGRBranquinho
Num desejo manifesto de mudança.
Num anseio constante que não cansa
Num sonho já velho, sempre novo.
Ano Novo... nova vida!- Diz o povo
Sentida a esperança! Eterna a tradição!
Dito antigo... é a habitual afirmação:
-"Morto a Ano Velho... Viva o Ano Novo"!
Nova vida em Novo Ano, anseio qu'rido,
Ambição maior, desejo mais sentido
Por quem sempre ansiou vida melhor!
Que o tempo, ao correr, confirma o sonho!
Ardente o desejo que em meu canto ponho:
-VIDA, SAÚDE, PAZ, MUITO AMOR!
JGRBranquinho
TARDE/POEMA , TARDE/AMOR
Foi uma tarde
inesquecível!
Tarde sonho,
tarde saudade!
Tarde única
de felicidade
Num sentir
de todo imperecível.
Encontrou eco
no meu coração
Esta tarde
vivida na Cidade.
O estar contigo,
Amor, raridade!
Realidade maior,
minha paixão.
Tarde /Poema,
tarde/Amor!
Maior fulgor
de duas vidas.
Horas por nós
as mais sentidas
Num enlevo
feito só de amor.
Tarde de outono
qur'ido de nossas vidas
Que tão bem sentimos,
mulher amada!
Será, por nós,
sempre recordada
Como das melhores
por nós vividas.
JGRBranquinho
inesquecível!
Tarde sonho,
tarde saudade!
Tarde única
de felicidade
Num sentir
de todo imperecível.
Encontrou eco
no meu coração
Esta tarde
vivida na Cidade.
O estar contigo,
Amor, raridade!
Realidade maior,
minha paixão.
Tarde /Poema,
tarde/Amor!
Maior fulgor
de duas vidas.
Horas por nós
as mais sentidas
Num enlevo
feito só de amor.
Tarde de outono
qur'ido de nossas vidas
Que tão bem sentimos,
mulher amada!
Será, por nós,
sempre recordada
Como das melhores
por nós vividas.
JGRBranquinho
QUERO-TE LIVRE
Quero-te livre- meu Amor- inteiramente!
Doação plena, da tua vida à minha vida.
Liberta! Sem sinais de qualquer lida,
Numa relação que dure eternamente.
Quero-te livre- meu Amor- inteiramente!
Livre! Apenas minha! Jamais, dividida!
Seres, p'ra sempre, a minha mulher querida:
-Aquela que sonhei e sonho intensamente.
Quero-te livre dos tormentos do presente,
Sem a amargura que felicidade não consente...
Ver e sentir o teu rosto lindo, sem tristeza.
Quero-te, terna- como és- gentil e boa!
Que em ti não mais qualquer mágoa doa!
Ao sol brilhando a tua imagem de beleza.
JGRBranquinho
Doação plena, da tua vida à minha vida.
Liberta! Sem sinais de qualquer lida,
Numa relação que dure eternamente.
Quero-te livre- meu Amor- inteiramente!
Livre! Apenas minha! Jamais, dividida!
Seres, p'ra sempre, a minha mulher querida:
-Aquela que sonhei e sonho intensamente.
Quero-te livre dos tormentos do presente,
Sem a amargura que felicidade não consente...
Ver e sentir o teu rosto lindo, sem tristeza.
Quero-te, terna- como és- gentil e boa!
Que em ti não mais qualquer mágoa doa!
Ao sol brilhando a tua imagem de beleza.
JGRBranquinho
domingo, 16 de janeiro de 2011
HOJE É O DIA DOS TEUS ANOS
Hoje é o dia dos teus anos, meu Amor!
O dia que vieste à luz no nosso Mundo.
Filha do amor de teus pais-o mais profundo!
E hoje aqui cantada, como a mais bela flor.
Hoje é um dia feliz que jamais esquecerei,
Por ambos festejado como o grande dia!
Verdadeira euforia, nossa maior alegria,
Que hoje eu canto e sempre cantarei.
Quero que sintas, mulher, como te quero!
Como te amo e desejo, como te venero,
Aguardando-te, saudoso, em meu deserto.
Espero por ti em cada instante desta vida!
Quero terminar de vez com esta minha lida
E ter-te, bem depressa, de mim, mais perto.
Nota:-Não é este o dia; o dia a que se refere o poema só o sabem duas pessoas.
JGRBranquinho
O dia que vieste à luz no nosso Mundo.
Filha do amor de teus pais-o mais profundo!
E hoje aqui cantada, como a mais bela flor.
Hoje é um dia feliz que jamais esquecerei,
Por ambos festejado como o grande dia!
Verdadeira euforia, nossa maior alegria,
Que hoje eu canto e sempre cantarei.
Quero que sintas, mulher, como te quero!
Como te amo e desejo, como te venero,
Aguardando-te, saudoso, em meu deserto.
Espero por ti em cada instante desta vida!
Quero terminar de vez com esta minha lida
E ter-te, bem depressa, de mim, mais perto.
Nota:-Não é este o dia; o dia a que se refere o poema só o sabem duas pessoas.
JGRBranquinho
sábado, 15 de janeiro de 2011
UM VERSO NOVO
Queria escrever em verso- verso diferente-
Jamais por ti escrito por alguém!Até hoje não cantado por mais ninguém
Um verso novo que trago em mente.
Queria escrever-te com o coração
Deixar correr as palavras sem pensar
Palavras simples que pudessem mostrar
A verdade e a razão desta paixão.
Abrir-te- de todo- o meu coração
Sem peias, frontal, sem composição
P'ra que visses bem como te quero.
Queria- melhor- dar-me a conhecer
Sem razões p'ra duvidares deste querer
Que por ti, existe em mim, tão sincero.
JGRbranquinho
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
DOCE MIRAGEM
Tu és, para mim,a doce miragem
que eu julguei ter mas não alcanço!
Tu és, querida, a imagem linda
que meu olhar procura sem descanso.
Tu és o sonho que sonhei
e apeteci nas horas amargas
do meu viver, a sofrer, sem ti.
És a radiosa luz de brilho intenso!
És perfume suave da flor no campo imenso.
Tu és, a árvore nascida no plaino infindo!
que eu julguei ter mas não alcanço!
Tu és, querida, a imagem linda
que meu olhar procura sem descanso.
Tu és o sonho que sonhei
e apeteci nas horas amargas
do meu viver, a sofrer, sem ti.
És a radiosa luz de brilho intenso!
És perfume suave da flor no campo imenso.
Tu és, a árvore nascida no plaino infindo!
Tu és Céu, Terra, Mar!
És dádiva de Deus!
És, na minha vida,
constante lida!
Enlevo dos sonhos meus.
constante lida!
Enlevo dos sonhos meus.
Porque te não tenho, então?!
Porquê?- Não sei!
Só sei que não és minha...
Sendo minha, sendo teu!
ISSO, AFINAL... EU SEI !
ISSO, AFINAL... EU SEI.
ISSO, AFINAL... EU SEI.
JGRBranquinho
VOGANDO EM RIO MANSO
Quero amar a Flor! Viver! Ser o seu Sol
Uma vida inteira! Consigo, dia-a-dia!
Envolvermo-nos nas cores do arrebol
Rindo e entoando hinos de alegria.
Nossos corpos juntos, sem descanso!
Nossas almas... jamais fechadas!
Nossos seres vogando em rio manso
Agraciados p'las realidades mais sonhadas.
Rosas brancas e vermelhas, mui viçosas,
A adornar nosso jardim- o nosso lar-
Florindo em cada canto, sem igual!
Em nossos olhos... ter luas formosas!
Em nossos corações.... só amor p'ra dar!
Realidade vivida a dois- a mais real.
JGRBranquinho
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
GLÓRIA AO SPORTING
Sir Edward Elgar |
O VALOR IMORTAL
É NOSSA A VITÓRIA
"LEÕES" DE PORTUGAL.
VERDE É A NOSSA BANDEIRA
SPORTING O NOSSO IDEAL
É SEMPRE A PRIMEIRA
A ESPERANÇA FINAL.
È NOSSA A VITÓRIA
"LEÕES" DE PORTUGAL
.
NOTA:
Escrevi-o há anos para Grupo Coral do Sporting Clube de Portugal.
A música é a do Hino "Pompa e Circunstância", do Compositor inglês Sir Edward Elgar.
JGRBranquinho
O SOL E A FLOR - II
O sol brilha mais se tem consigo a sua flor!
Sol de amor que a vê razão de ser.
O seu encanto o faz brotar outro calor
Luz diferente, empolgante do seu ser.
Bem-aventurado por poder sentir a sua dor
Rica de sentido p'lo valor do seu querer!
Inteira devoção consequente dum puro amor
Lirismo, o mais sentido por seu ser.
Há esperança, em sua alma, cada dia!
A fé como há muito, já, não sentia...
Mercê dum querer cada vez mais forte!
A flor e o sol hão-de ter uma só vida!
Intensa vida por seu amor vivida
Sol e a sua flor bafejados pela sorte.
JGRBranquinho.
SABES! SABES?
Sabes, senhora, como te quero,
Como penso em ti, como te escrevo!
Como poeta, como te venero,
Que como homem me não atrevo.
Sabes, sim, mulher, como te espero,
Como em cada hora te desejo!
Como em meus versos sou sincero,
Como sou triste se te não vejo.
Sabes?... Então porque me receias?!
Quero que me acredites quando me leias,
Sentindo o bater do meu coração.
Quero, sim, senhora do meu amor,
Compreensão p'ra esta enorme dor:
-A dor de te não ter, minha sedução!
JGRBranquinho
NO MEU DESERTO
No meu deserto descobri uma flor mimosa
A quem dei, desde logo, o meu carinho!
Foi quando ela, humilde, mas formosa,
Se cruzou comigo em meu caminho.
Ficou menos deserto o meu deserto,
Menos triste a minha alma de poeta!
Ficou meu sonho, do real, mais perto
Na proximidade de sua alma predilecta.
Meu ser viu essa luz no horizonte!
Olhou-a, admirou-a, teve-a defronte,
Iluminando-se na doçura desse encanto.
Desde então... é sua Musa bem-amada!
Nela se inspira! É sua Menina prendada,
É a presença mais viva no seu canto.
JGRBranquinho
MAIS GRAÇA , NA GRAÇA !
Havia mais graça, na Graça, nesse dia,
Quando o brilho dos teus olhos a tocava!
Quando a beleza do teu rosto ali sentia
Quando a luz da tua graça ali se achava.
Havia mais graça, na Graça, nesse dia
Até na Senhora do Monte se notava!
Quando a teus pés a Cidade se estendia
E o próprio Castelo de ti se enamorava.
Contigo ao lado, olhando ao longe, ao perto,
Eu sentia que deixara o meu deserto
E via rios de vida, correndo p'la Cidade!
Transformava-se tudo pelos teus modos
Julgava-me em pleno Céu com os anjos todos
Por ti, de novo, voltava à mocidade.
JGRBranquinho
Quando o brilho dos teus olhos a tocava!
Quando a beleza do teu rosto ali sentia
Quando a luz da tua graça ali se achava.
Havia mais graça, na Graça, nesse dia
Até na Senhora do Monte se notava!
Quando a teus pés a Cidade se estendia
E o próprio Castelo de ti se enamorava.
Contigo ao lado, olhando ao longe, ao perto,
Eu sentia que deixara o meu deserto
E via rios de vida, correndo p'la Cidade!
Transformava-se tudo pelos teus modos
Julgava-me em pleno Céu com os anjos todos
Por ti, de novo, voltava à mocidade.
JGRBranquinho
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
PARABÉNS !
Parabéns, Amor,
p'lo dia dos teus anos!
Bem-aventurada seja
toda a tua vida!
Que em tempo algum
sofras desenganos
Que Deus seja contigo,
minha querida.
És a estrela que me guia
nesta estada,
Seu brilho, Aqui,
não terá mais fim!
Tenho, em ti,
a mulher amada
Sinto-te, cada vez mais,
perto de mim.
Só, por ti, há razão
para o meu canto!
Meu pensamento, em ti,
em cada instante!
Sem ti, meu viver,
apenas pranto,
Jamais te quero ter
de mim distante.
Quero-te, mulher,
como a mais ninguém!
Oro por ti
porque te amo de verdade.
És, na minha vida,
o meu maior bem
Só contigo eu concebo
a FELICIDADE.
JGRBranquinho
À LUZ DO DIA
Por este amor que extravasa o coração.
Pude cantar-te, em verso, sem problemas...
Embora sempre embuído de emoção.
Na intimidade te escrevi de alma aberta
E o pensamento em ti- minha paixão!
Ficou, minha vida, mais desperta
Guiado p'la tua forte inspiração.
Fiz, nesses versos, ouvir a minha voz:
Abri, de par-em-par, meu coração!
Sonhei um mundo melhor p'ra nós
Como o crente espera a salvação.
Procurei-te, tantas vezes, sem te ver!
Era a esperança do teu rosto admirar.
Chorei por te querer e não te ter
Sem nunca deixar de acreditar.
QUERIA ESTAR CONTIGO
CONTIGO SEMPRE ESTAR.!
JGRBranquinho
UMA ETERNIDADE
Ando há tanto tempo à tua espera!
Uma eternidade em minha solidão.
Rosinha branca, penetraste-me o coração,
Enlevo meu, meu sol de primavera.
Luar de prata, luz tão suave, que quisera
Iluminando perto- minha inspiração!
Nenhuma outra tem tal sedução
Da minha vida, talvez que só quimera.
Ando longe, sim, mas sempre perto!...
Enquanto percorro o meu deserto,
Só, nesta esperança de encontrar-te.
Tenho, em mim, um sonho bem presente.
Uma ilusão?- Sei lá! Que aqui ausente,
Mulher, vivo, sempre, a desejar-te.
JGRBranquinho
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
APONTAMENTO
Uma alma triste, inquieta,
Um coração só e amargurado.
Alvo, pelas setas da indiferença, trespassado,
Um ser apaixonado por alguém- só por esse alguém!
O peito repleto de amor, dorido, ensanguentado.
Fechado em si mesmo, choram seus olhos!
Deixou de sorrir para a vida!
Atitude drástica?! Raiva?- Não! Jamais!
Revolta, sim, apenas revolta!
Revolta pela incompreensão,
Pela dúvida levantada sobre si.
Ele que só queria amar e ser amado!
O motivo de seu desalento era maior, por isso!
Porque não conseguiria afirmar-se perante quem queria?
Julgava-se a mais inferior das criaturas à face da Terra!
Vitimava-se sem saber que o fazia, portanto, não conscientemente
Escrevia:-"Tu sabes, Flor, como te amo!
Como em meus versos por ti, a toda a hora, chamo.
Tu sabes, Flor, que te pertenço!
Que contigo sonho e a ti, somente, quero!
Que me une a ti, amor intenso, eterno!
Que és a imagem que em meu altar venero!"
Tudo em vão porque tudo o que dissesse ou escrevesse, não bastava!
O amor não se compadece com lamúrias, nem apelos dramáticos.
Se não há correspondência... empatia...a chamada química...
Era uma outra era, uma era já um pouco distante.
O tempo "das paixões assolapadas", como diziam, especialmente os que estavam de fora.
Noutro tempo, que eu conheci., era comum a existência destas situações e de outras por imposições de ordem familiar, tendo na base, os bens materiais e/ou as condições sociais.
Claro que, paralelamente, também havia os casos em que sendo contrariados os amantes namorados, isso não obstava à concretização dos seus anseios e lá uniam as suas vidas, mesmo sem a aprovação dos progenitores. Dizia-se:-"Fugiu com o rapaz"- "fugiu com a rapariga".
Mas, aqui, era o amor que mandava e nada nem ninguém os podia impedir!
Falar destes casos é hoje mais fácil, até porque as pessoas se entendem ou não, e tudo passa mais facilmente.
Onde se conclui que se o amor não existe entre os dois seres, nada feito.
Mas, como no segundo caso, ninguém tenha a ilusão de que consegue (ainda hoje e sempre assim será) dominar o sentimento tão nobre chamado AMOR.
JGRBranquinho
Um coração só e amargurado.
Alvo, pelas setas da indiferença, trespassado,
Um ser apaixonado por alguém- só por esse alguém!
O peito repleto de amor, dorido, ensanguentado.
Fechado em si mesmo, choram seus olhos!
Deixou de sorrir para a vida!
Atitude drástica?! Raiva?- Não! Jamais!
Revolta, sim, apenas revolta!
Revolta pela incompreensão,
Pela dúvida levantada sobre si.
Ele que só queria amar e ser amado!
O motivo de seu desalento era maior, por isso!
Porque não conseguiria afirmar-se perante quem queria?
Julgava-se a mais inferior das criaturas à face da Terra!
Vitimava-se sem saber que o fazia, portanto, não conscientemente
Escrevia:-"Tu sabes, Flor, como te amo!
Como em meus versos por ti, a toda a hora, chamo.
Tu sabes, Flor, que te pertenço!
Que contigo sonho e a ti, somente, quero!
Que me une a ti, amor intenso, eterno!
Que és a imagem que em meu altar venero!"
Tudo em vão porque tudo o que dissesse ou escrevesse, não bastava!
O amor não se compadece com lamúrias, nem apelos dramáticos.
Se não há correspondência... empatia...a chamada química...
Era uma outra era, uma era já um pouco distante.
O tempo "das paixões assolapadas", como diziam, especialmente os que estavam de fora.
Noutro tempo, que eu conheci., era comum a existência destas situações e de outras por imposições de ordem familiar, tendo na base, os bens materiais e/ou as condições sociais.
Claro que, paralelamente, também havia os casos em que sendo contrariados os amantes namorados, isso não obstava à concretização dos seus anseios e lá uniam as suas vidas, mesmo sem a aprovação dos progenitores. Dizia-se:-"Fugiu com o rapaz"- "fugiu com a rapariga".
Mas, aqui, era o amor que mandava e nada nem ninguém os podia impedir!
Falar destes casos é hoje mais fácil, até porque as pessoas se entendem ou não, e tudo passa mais facilmente.
Onde se conclui que se o amor não existe entre os dois seres, nada feito.
Mas, como no segundo caso, ninguém tenha a ilusão de que consegue (ainda hoje e sempre assim será) dominar o sentimento tão nobre chamado AMOR.
JGRBranquinho
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
EM TI , CIDADE
Em ti, Cidade de meus sonhos de criança!
Encontrei, hoje, a realidade tão sonhada.
Aqui se reforçou toda a minha esperança
Ao permitires-me amar a minha amada.
Aqui acordou o meu ansioso coração,
Dei-lhe os meus versos feitos de verdade.
Foram alguns entregues por minha mão
Em dias, só de amor, em ti, Cidade!
Aqui vi a razão maior dos sonhos meus
Ao encontrar os belos olhos seus
Uma felicidade por ninguém sentida igual!
Minha encantadora, minha linda Cidade
Que me deste a conhecer a felicidade
Nesses encontros com alguém, meu ideal.
JGRBranquinho
Encontrei, hoje, a realidade tão sonhada.
Aqui se reforçou toda a minha esperança
Ao permitires-me amar a minha amada.
Aqui acordou o meu ansioso coração,
Dei-lhe os meus versos feitos de verdade.
Foram alguns entregues por minha mão
Em dias, só de amor, em ti, Cidade!
Aqui vi a razão maior dos sonhos meus
Ao encontrar os belos olhos seus
Uma felicidade por ninguém sentida igual!
Minha encantadora, minha linda Cidade
Que me deste a conhecer a felicidade
Nesses encontros com alguém, meu ideal.
JGRBranquinho
MAIS PERTO
Mais perto do seu sol, com mais calor,
A flor cativa e prende ainda mais!
No vale de flores silvestres, desiguais
Há um lugar sem sombras, rio de amor.
Mais perto do seu poeta, o seu cantor,
Mais se distingue então, entre as demais!
Uma nova luz de força e brilho bem reais
Num paraíso onde não há mais dor.
Mais perto dos seus raios de claridade...
O seu encanto redobra, tem mais verdade!
Não mais em sua lida a inquietude!
Quer a flor bem junto, quem lhe quer!
Que lhe queira enquanto lhe quiser,
Será deles a vida inteira, em plenitude.
JGRBranquinho
A flor cativa e prende ainda mais!
No vale de flores silvestres, desiguais
Há um lugar sem sombras, rio de amor.
Mais perto do seu poeta, o seu cantor,
Mais se distingue então, entre as demais!
Uma nova luz de força e brilho bem reais
Num paraíso onde não há mais dor.
Mais perto dos seus raios de claridade...
O seu encanto redobra, tem mais verdade!
Não mais em sua lida a inquietude!
Quer a flor bem junto, quem lhe quer!
Que lhe queira enquanto lhe quiser,
Será deles a vida inteira, em plenitude.
JGRBranquinho
MEU CANTINHO DA INFÂNCIA
Meu cantinho da infância descuidada
No meu Monte, meu vale de alegria!
Minha aldeia/mãe, por mim recordada
Minha saudade maior, minha nostalgia.
Minha querida Ribeira das tardes calmas
Meu passeio favorito em férias de Verão!
Regozijo de nossos corpos, nossas almas
A tocar bem fundo em nosso coração.
Ali naveguei sonhos de outra paragens
Ali pesquei horas sem conto, horas a fio!
De ti conheci as pedras e ramagens,
Em ti me diverti, meu acrisolado rio.
Ali nadei em teus pegos, delícia maior!
Frescas águas correndo de S. Mamede.
Era a minha praia, mas... praia melhor!
Onde até, muitas vezes, matava a sede.
Ó minhas lembranças dum tempo dourado
Jamais esquecido por meu ser saudoso!
Meu Monte Carvalho, meu berço amado!,
Para ti... o meu abraço mais afectuoso.
JGRBranquinho
domingo, 9 de janeiro de 2011
A HISTÓRIA DA CINDERELA
Há bués de time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy pós amigos,parecia que vivia na prisa, sem tempo sequer pa enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas.É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer:-uma party!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coché, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou um vestido bué bacano e ela ficou uma ganda febra.Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12.A tipa mordeu o esquema e foi pá borga sempre a abrir.
Ao entrar na party topou um mano cheio de papel que inda por cima era bom comó milho e que também a galou.Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "ól naite long", até que ao ouvir as 12 ela teve de se axandrar e narrou-se.O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela mas só encontrou plo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fézada, meteu-se nos calcantes e foi à cata dum chispe que entrasse no chanato.
Como era um alto cromo teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca pa grande desatino das outras fatelas que tiveram um ganda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim a garina e o chavalo curtiram largo e foram buéré de felizes.
Nota:-Numa Escola de Lisboa, trabalho dum aluno. Houve outros trabalhos, mas este foi o que teve maior impacto.
JGRBranquinho
A Cinderela, Cindy pós amigos,parecia que vivia na prisa, sem tempo sequer pa enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué de cenas.É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer:-uma party!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coché, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou um vestido bué bacano e ela ficou uma ganda febra.Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12.A tipa mordeu o esquema e foi pá borga sempre a abrir.
Ao entrar na party topou um mano cheio de papel que inda por cima era bom comó milho e que também a galou.Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "ól naite long", até que ao ouvir as 12 ela teve de se axandrar e narrou-se.O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela mas só encontrou plo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fézada, meteu-se nos calcantes e foi à cata dum chispe que entrasse no chanato.
Como era um alto cromo teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca pa grande desatino das outras fatelas que tiveram um ganda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim a garina e o chavalo curtiram largo e foram buéré de felizes.
Nota:-Numa Escola de Lisboa, trabalho dum aluno. Houve outros trabalhos, mas este foi o que teve maior impacto.
JGRBranquinho
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
HORIZONTES LARGOS DO MEU ALENTEJO
Que bem fazeis à minha alma em f'rida!
Sinto-o mais na hora em que vos vejo
De regresso à terra/mãe, terra querida.
Horizontes largos do meu Alentejo
Sob o Sol a pôr-se pela tardinha!
Quanto, lá tão longe, eu vos desejo
Desfrutar, desde manhã, à noitinha.
Horizontes largos do meu Alentejo
A planície dourada a perder de vista!
Ver o gado a pastar... outro rico ensejo
De vida, em vós. É mais uma conquista!
O casario disperso! Montes alentejanos
Onde a vida ainda merece ser vivida!
Ah! quantas saudades, meus felizes anos,
Nesta terra amada, minha terra querida!
Quero ver-te e sentir-te como antes:
-Píscolas lavrando, gente se entregando
Não mais de sol-a-sol... como dantes!...
Mas-justamente recompensados- labutando.
Quero ver nossas terras produtivas:
Verdadeiras searas, riqueza conquistada!
Todas com produções mais activas
Nesta região tantas vezes mal tratada.
Quero e hei-de ver-te, meu Alentejo,
Celeiro do povo! Pão abençoado!
Toda a tua gente unida, feliz ensejo
Neste solo querido, rincão amado.
Nota:-Terminados.no dia 7 de Janeiro de 2011.
JGRBranquinho
Sinto-o mais na hora em que vos vejo
De regresso à terra/mãe, terra querida.
Horizontes largos do meu Alentejo
Sob o Sol a pôr-se pela tardinha!
Quanto, lá tão longe, eu vos desejo
Desfrutar, desde manhã, à noitinha.
Horizontes largos do meu Alentejo
A planície dourada a perder de vista!
Ver o gado a pastar... outro rico ensejo
De vida, em vós. É mais uma conquista!
O casario disperso! Montes alentejanos
Onde a vida ainda merece ser vivida!
Ah! quantas saudades, meus felizes anos,
Nesta terra amada, minha terra querida!
Quero ver-te e sentir-te como antes:
-Píscolas lavrando, gente se entregando
Não mais de sol-a-sol... como dantes!...
Mas-justamente recompensados- labutando.
Quero ver nossas terras produtivas:
Verdadeiras searas, riqueza conquistada!
Todas com produções mais activas
Nesta região tantas vezes mal tratada.
Quero e hei-de ver-te, meu Alentejo,
Celeiro do povo! Pão abençoado!
Toda a tua gente unida, feliz ensejo
Neste solo querido, rincão amado.
Nota:-Terminados.no dia 7 de Janeiro de 2011.
JGRBranquinho
QUERO-TE
Quero-te
(como homem, como poeta)
mais que a ninguém!
És tu quem dá vida
à minha poesia.
Como homem
não posso ter-te
Não mereço tanto bem!
É, assim,
minha vida tão vazia!
Quero-te, sim,
(como mulher, como musa)
Flor de frescura!
Vegeto neste plaino
sem te ter!
Conhece o poeta
tua alma pura
E sua vida- dura lida-
-é só sofrer.
Os dois te querem,
mulher de encanto,
Mas só poeta
te pode em si guardar!
Por isso estás presente
no seu canto...
Mas... toda a sua poesia é pouca
p'ra te cantar!
JGRBranquinho
(como homem, como poeta)
mais que a ninguém!
És tu quem dá vida
à minha poesia.
Como homem
não posso ter-te
Não mereço tanto bem!
É, assim,
minha vida tão vazia!
Quero-te, sim,
(como mulher, como musa)
Flor de frescura!
Vegeto neste plaino
sem te ter!
Conhece o poeta
tua alma pura
E sua vida- dura lida-
-é só sofrer.
Os dois te querem,
mulher de encanto,
Mas só poeta
te pode em si guardar!
Por isso estás presente
no seu canto...
Mas... toda a sua poesia é pouca
p'ra te cantar!
JGRBranquinho
DÚVIDA
Cantar para ti em nome deste amor
Nascido em mim, por ti, mulher querida!
Cantar para ti, inspirado eu teu valor
Até à hora de se extinguir a minha vida.
Chorar longe de ti, por força duma dor
Em várias outras dores repartida!
Dor de não ter e não ver a minha Flor
Dor/saudade, dor/receio, qual mais sentida!
Por teu amor existo e estou vivendo
Sem me dar conta que aos poucos vou morrendo
E tu, tão longe, estando perto do meu ser!
Por teu amor é que persisto nesta luta
Que entre mim e o tempo se disputa
Sem saber qual de nós a vai vencer.
JGRBranquinho
Nascido em mim, por ti, mulher querida!
Cantar para ti, inspirado eu teu valor
Até à hora de se extinguir a minha vida.
Chorar longe de ti, por força duma dor
Em várias outras dores repartida!
Dor de não ter e não ver a minha Flor
Dor/saudade, dor/receio, qual mais sentida!
Por teu amor existo e estou vivendo
Sem me dar conta que aos poucos vou morrendo
E tu, tão longe, estando perto do meu ser!
Por teu amor é que persisto nesta luta
Que entre mim e o tempo se disputa
Sem saber qual de nós a vai vencer.
JGRBranquinho
QUERO AMAR-TE
Quero amar-te! Quero que sintas o meu amor, quero sentir o teu amor.
Segurar-te em meus braços com toda a força deste querer único, só por ti, senhora!
Quero beijar-te, sentir teus lábios, abraçar teu corpo, sentir o teu perfume, encantar-me em teu ar de menina.
Quero falar-te, ouvir tua meiga voz, ouvir e sentir o teu respirar, sentir a tua pele, sentires a minha pele.
Ao som de uma bela música dançarmos conjugando passos num enlevo de nossos corpos, ouvindo a melodia que nos envolve e nos transporta mercê de nossos sentidos.
Demorar-me contigo longos momentos, bem a sós, escutando o bater de nossos corações, deixando falar nossas almas num reconforto que nos traga a realização dos sonhos que sonhámos.
Sentirmos, então, quanto nos queremos, reforçando a nossa esperança no futuro que queremos breve.
Amanhã teremos outro dia, num lugar que até pode surgir por acaso!
Por que não o aproveitarmos ao máximo, bem de acordo com os desejos que moram em nós há tanto tempo?!
Deixo-te este escrito como verdade do anseio mais forte que jamais tive e que julgo ser comum de dois, comum de nós dois, meu Amor.
Até amanhã, meu Amor!
Nota:-Mais um escrito com história de um tempo vivido por amor, com amor.
JGRBranquinho
Segurar-te em meus braços com toda a força deste querer único, só por ti, senhora!
Quero beijar-te, sentir teus lábios, abraçar teu corpo, sentir o teu perfume, encantar-me em teu ar de menina.
Quero falar-te, ouvir tua meiga voz, ouvir e sentir o teu respirar, sentir a tua pele, sentires a minha pele.
Ao som de uma bela música dançarmos conjugando passos num enlevo de nossos corpos, ouvindo a melodia que nos envolve e nos transporta mercê de nossos sentidos.
Demorar-me contigo longos momentos, bem a sós, escutando o bater de nossos corações, deixando falar nossas almas num reconforto que nos traga a realização dos sonhos que sonhámos.
Sentirmos, então, quanto nos queremos, reforçando a nossa esperança no futuro que queremos breve.
Amanhã teremos outro dia, num lugar que até pode surgir por acaso!
Por que não o aproveitarmos ao máximo, bem de acordo com os desejos que moram em nós há tanto tempo?!
Deixo-te este escrito como verdade do anseio mais forte que jamais tive e que julgo ser comum de dois, comum de nós dois, meu Amor.
Até amanhã, meu Amor!
Nota:-Mais um escrito com história de um tempo vivido por amor, com amor.
JGRBranquinho
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
PORTALEGRE
PORTALEGRE,
tesouro raro
Razão da minha saudade!
Do teu valor
sou avaro
Minha Urbe sem idade.
PORTALEGRE,
minha ventura
Imagem sempre presente!
Meu maior bem,
amargura...
Se vivo de ti ausente.
PORTALEGRE,
mãe adorada
Meu refúgio, meu lar!
Terra por mim
mais amada
Razão maior p'ra cantar.
PORTALEGRE,
Escola e guia
És amparo, és fortaleza!
Motivo real
da euforia
Vivida por tua beleza.
PORTALEGRE!
A louvar-te,
digo verdade
A cantar-te,
digo canção!
A chorar-te,
digo saudade
A amar-te
digo coração.
JGRBranquinho
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
VEJO - TE
Vejo-te elegante e muito bela-
- MUSA inspiradora-
Na tua graça e donaire sem igual!
Vejo-te, como sempre,
meu IDEAL!
Do meu horto,
a FLOR mais sedutora.
Vejo-te meiga e muito calma!
Atracção que encanta e enternece.
Que me toca o coração e a alma
E todo o meu ser enriquece.
Vejo-te diferente,
por vezes misteriosa!
Diferente, sim,
que me prende e faz sofrer.
Vejo-te uma fresca flor-
- a mais formosa!
E, por ti... se reforça
o meu querer.
JGRBranquinho.
.
FLUI O RIO
Fui o rio entre margens escarpadas...
Nasce o Sol reflectido em suas águas.
Desvanecem, aos poucos, minhas mágoas...
Deslumbrantes as paisagens encantadas.
Flui o rio entre margens, para o mar,
Ao som das águas escrevo os versos meus.
Esvoaçam aves no azul dos céus...
Deliciado, atento, ouço o seu cantar.
Correram breve as horas, terminou o dia...
Calma, a Natureza, que meu ser vivia!
Tudo era paz, beleza infinda em meu redor.
Foi então que meus olhos se fecharam,
Sentindo, perto, imagens que ficaram
Guardadas, para sempre, com amor.
JGRBranquinho
Nasce o Sol reflectido em suas águas.
Desvanecem, aos poucos, minhas mágoas...
Deslumbrantes as paisagens encantadas.
Flui o rio entre margens, para o mar,
Ao som das águas escrevo os versos meus.
Esvoaçam aves no azul dos céus...
Deliciado, atento, ouço o seu cantar.
Correram breve as horas, terminou o dia...
Calma, a Natureza, que meu ser vivia!
Tudo era paz, beleza infinda em meu redor.
Foi então que meus olhos se fecharam,
Sentindo, perto, imagens que ficaram
Guardadas, para sempre, com amor.
JGRBranquinho
POR ELA
Na minha vida,
um tanto a sós,
Sonho uma outra vida,
por amor de alguém.
Por ela
se ergue a minha voz
Por ela
o pensamento se detém.
Por ela
o coração de sentir
se inflama!
Por ela
meus olhos,
de comoção se inundam.
Por ela
de saudades,
minha alma clama,
Por ela
meus pensamentos
se aprofundam.
Por ela
choro em cada dia
Nesta mágoa de a não ter
sempre a meu lado!
Em meus versos
há sempre nostalgia.
Sou um poeta
saudoso, enamorado.
JGRBranquinho
um tanto a sós,
Sonho uma outra vida,
por amor de alguém.
Por ela
se ergue a minha voz
Por ela
o pensamento se detém.
Por ela
o coração de sentir
se inflama!
Por ela
meus olhos,
de comoção se inundam.
Por ela
de saudades,
minha alma clama,
Por ela
meus pensamentos
se aprofundam.
Por ela
choro em cada dia
Nesta mágoa de a não ter
sempre a meu lado!
Em meus versos
há sempre nostalgia.
Sou um poeta
saudoso, enamorado.
JGRBranquinho
ATÉ AMANHÃ , MEU AMOR !
A tarde vem caindo em meu ser!
Parece-me ver-te,
desfrutando tal bênção a meu lado.
O alegre cantar das aves chega até mim,
sublime encanto!
Recolhem aos ninhos, apressadamente;
cessa a meus ouvidos a melodia do seu canto.
É noite! Silêncio agora tão profundo!
A cada instante mais só, sonho novo mundo!
Penso em ti e medito!
Queria sentir-te comungando dos mesmos anseios.
Faço projectos onde estás presente,
onde estamos presentes.
Espero o dia:- o dia de estar contigo!
Quero dizer-te como penso, como por ti penso.
Que sejamos participantes duma mesma lida,
conjugando esforços num mesmo sentido;
no sentido desse ideal de vida a que cada um
sonha ter acesso, nesta estada mais ou menos prolongada, Aqui.
Projectos, projectos!
Sempre os projectos, nesta âsia de melhor vida!
Faz mal sonhar?!
Amanhã é mais um dia aguardado com o entusiamo
próprio das nossas almas sequiosas,
desfrutando da graça do amor que nos une.
Que ele chegue depressa! Que ele seja o nosso Dia!
Até amanhã, meu Amor!
Nota:-Apontamento encontrado numa sebenta, escrito há anos.
JGRBranquinho
Parece-me ver-te,
desfrutando tal bênção a meu lado.
O alegre cantar das aves chega até mim,
sublime encanto!
Recolhem aos ninhos, apressadamente;
cessa a meus ouvidos a melodia do seu canto.
É noite! Silêncio agora tão profundo!
A cada instante mais só, sonho novo mundo!
Penso em ti e medito!
Queria sentir-te comungando dos mesmos anseios.
Faço projectos onde estás presente,
onde estamos presentes.
Espero o dia:- o dia de estar contigo!
Quero dizer-te como penso, como por ti penso.
Que sejamos participantes duma mesma lida,
conjugando esforços num mesmo sentido;
no sentido desse ideal de vida a que cada um
sonha ter acesso, nesta estada mais ou menos prolongada, Aqui.
Projectos, projectos!
Sempre os projectos, nesta âsia de melhor vida!
Faz mal sonhar?!
Amanhã é mais um dia aguardado com o entusiamo
próprio das nossas almas sequiosas,
desfrutando da graça do amor que nos une.
Que ele chegue depressa! Que ele seja o nosso Dia!
Até amanhã, meu Amor!
Nota:-Apontamento encontrado numa sebenta, escrito há anos.
JGRBranquinho
NO DIA DO TEU ANIVERSÁRIO
No dia do teu aniversário, meu Amor,
Dia lindo em que tudo correu bem,
Quisera, em meu anseio, algo melhor:
-Que fosses minha, só minha, de mais ninguém!
Quisera que este fosse o sonhado Eterno
Quando te tive tão perto, junto a mim.
Que para sempre esse olhar meigo e terno
Me acompanhasse nesta vida até ao fim.
Quisera que não houvesse mais adeus
E juntos continuássemos toda a vida
Para eu te olhar, mulher, a cada instante!
Dirigirei, sempre, minha prece ao Bom Deus
Com a veemência que é própria nesta lida
De querer-te sempre perto, não distante!
JGRBranquinho
Dia lindo em que tudo correu bem,
Quisera, em meu anseio, algo melhor:
-Que fosses minha, só minha, de mais ninguém!
Quisera que este fosse o sonhado Eterno
Quando te tive tão perto, junto a mim.
Que para sempre esse olhar meigo e terno
Me acompanhasse nesta vida até ao fim.
Quisera que não houvesse mais adeus
E juntos continuássemos toda a vida
Para eu te olhar, mulher, a cada instante!
Dirigirei, sempre, minha prece ao Bom Deus
Com a veemência que é própria nesta lida
De querer-te sempre perto, não distante!
JGRBranquinho
TESOURO DE VALOR
Recebi, de tuas mãos, tesouro de valor,
Que há muito, já, sonhara receber.
É agora em minhas mãos, bálsamo de amor
Como alvorada em mim , meu amanhecer.
Recebi, louco, tua mensagem inspirada,
Como outra não recebera até então!
E ao ler essa prosa , bem cuidada,
Senti pulsar mais célere, o coração.
Li e reli. Adorei o que escreveste!
Parecendo pouco... já muito ali me deste,
Suavizando um viver feito de amargura!
Que Deus me mantenha como inspiradora
A mulher mais bela, meiga e sedutora,
Dona da alma mais terna e mais pura.
JGRBranquinho
Que há muito, já, sonhara receber.
É agora em minhas mãos, bálsamo de amor
Como alvorada em mim , meu amanhecer.
Recebi, louco, tua mensagem inspirada,
Como outra não recebera até então!
E ao ler essa prosa , bem cuidada,
Senti pulsar mais célere, o coração.
Li e reli. Adorei o que escreveste!
Parecendo pouco... já muito ali me deste,
Suavizando um viver feito de amargura!
Que Deus me mantenha como inspiradora
A mulher mais bela, meiga e sedutora,
Dona da alma mais terna e mais pura.
JGRBranquinho
QUISERA QUE FOSSES FELIZ
Quisera que fosses feliz
porque te quero!
Que sentisses toda a força
deste amor.
Que soubesses, mulher,
como te venero,
Como te amo e te lembro,
meu Amor!
Quisera que me julgasses
com mereço.
Que me faças justiça,
crendo-me como sou,
Que outra mulher
não conheço como tu,
Que é só a ti, Musa,
que me dou.
É por ti, senhora,
que dou o melhor de mim,
Transpondo p'ra meus versos
a tua inspiração,
Cantando em meus poemas
teu amado ser.
Será esta a minha paixão
até ao fim!
Baterá, sempre, por ti,
meu coração
Até ao dia em que ao túmulo
eu descer.
JGRBranquinho
porque te quero!
Que sentisses toda a força
deste amor.
Que soubesses, mulher,
como te venero,
Como te amo e te lembro,
meu Amor!
Quisera que me julgasses
com mereço.
Que me faças justiça,
crendo-me como sou,
Que outra mulher
não conheço como tu,
Que é só a ti, Musa,
que me dou.
É por ti, senhora,
que dou o melhor de mim,
Transpondo p'ra meus versos
a tua inspiração,
Cantando em meus poemas
teu amado ser.
Será esta a minha paixão
até ao fim!
Baterá, sempre, por ti,
meu coração
Até ao dia em que ao túmulo
eu descer.
JGRBranquinho
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
MENELIK - Cântico do Grupo "OS CINQUENTENÁRIOS "- SPORTING
MENELIK
-CORO-
Menelik, iquique, iquique
Regina Tatu, Tatu, Tatu
De L'Abissine, de L'Abissine
Baloccherio
Piu va à la guerre
Per combatere
Il Menelik, iquique, iquique
Bis "em tom mais baixo"
-Uma voz-
Quem somos?
CORO
Leões?
S. C. P.
SPORTING! SPORTING! SPORTING!
NOTA:-Este Cântico é, o HINO do GRUPO "OS CINQUENTENÁRIOS "- sempre cantado no final dos Almoços/Convívio.
JGRBranquinho
-CORO-
Menelik, iquique, iquique
Regina Tatu, Tatu, Tatu
De L'Abissine, de L'Abissine
Baloccherio
Piu va à la guerre
Per combatere
Il Menelik, iquique, iquique
Bis "em tom mais baixo"
-Uma voz-
Quem somos?
CORO
Leões?
S. C. P.
SPORTING! SPORTING! SPORTING!
NOTA:-Este Cântico é, o HINO do GRUPO "OS CINQUENTENÁRIOS "- sempre cantado no final dos Almoços/Convívio.
JGRBranquinho
domingo, 2 de janeiro de 2011
OS TEUS OLHOS ( Canção ) Música da canção coimbrã )
Os teus olhos tão brilhantes (bis )
São boninas sobre o prado "
São como dois diamantes "
Que são todo o meu agrado. "
São bonitos os teus olhos "
São tão ternos e graciosos "
Que amenizam meus escolhos "
Ao vê-los, assim, formosos "
Não conheço outros iguais! "
Não há, por certo. no Mundo. "
Os teus são meus ideais "
Quero-lhes com amor profundo. "
JGRBranquinho
São boninas sobre o prado "
São como dois diamantes "
Que são todo o meu agrado. "
São bonitos os teus olhos "
São tão ternos e graciosos "
Que amenizam meus escolhos "
Ao vê-los, assim, formosos "
Não conheço outros iguais! "
Não há, por certo. no Mundo. "
Os teus são meus ideais "
Quero-lhes com amor profundo. "
JGRBranquinho
ESTRELA DO MEU MUNDO
És tu, sim, a Estrela do meu mundo,
Sol que me aquece, luz no meu caminho.
Tens em ti a beleza em que me inundo
Única Flor, meu encanto, meu carinho.
Cai a noite na noite triste do meu ser
Recordando a tua imagem linda, pura!
Elevo o espírito na ânsia do meu querer
Morro aos poucos no sonho que perdura.
Idealizo, aqui, momentos a teu lado!
Longe de ti, mulher, é triste meu viver.
Daria tudo para ser o teu amado
E não consigo, senhora do meu ser.
Onde estiveres, querida, quero estar!
Minha Musa inspiradora, meu Amor!
Em mim esta esperança de te alcançar
Um bem maior por que luto com fervor.
Até quando sofrerei por te não ter,
Minha deusa, meu arrimo mais querido?
O teu sorriso... maior graça do meu ser
Rio calmo em meus olhos reflectido.
JGRBranquinho
Sol que me aquece, luz no meu caminho.
Tens em ti a beleza em que me inundo
Única Flor, meu encanto, meu carinho.
Cai a noite na noite triste do meu ser
Recordando a tua imagem linda, pura!
Elevo o espírito na ânsia do meu querer
Morro aos poucos no sonho que perdura.
Idealizo, aqui, momentos a teu lado!
Longe de ti, mulher, é triste meu viver.
Daria tudo para ser o teu amado
E não consigo, senhora do meu ser.
Onde estiveres, querida, quero estar!
Minha Musa inspiradora, meu Amor!
Em mim esta esperança de te alcançar
Um bem maior por que luto com fervor.
Até quando sofrerei por te não ter,
Minha deusa, meu arrimo mais querido?
O teu sorriso... maior graça do meu ser
Rio calmo em meus olhos reflectido.
JGRBranquinho
sábado, 1 de janeiro de 2011
ROMAGEM DE SAUDADE (acróstico )
Romagem de saudade, sentida nostalgia
Onde outrora vivi, me diverti e amei.
Momentos breves, sentida euforia,
Abraçando ruas e praças por onde andei.
Guardarei p'ra sempre imagens queridas
Encanto de meus dias, luar/claridade!
Mora, em mim, teu espírito, horas esquecidas
Do tempo breve, mas feliz, da mocidade.
Em ti, Portalegre, fui amado, muito amei,
Sentindo o afago desse tempo encanto!
Aqui, muito brinquei, estudei e trabalhei
Uma vida abençoada sob o teu manto.
Dou graças ao Céu! Sou teu filho, Cidade!
A minha alma rejubila em meu ser alegre.
Dolente me afasto, redobra a saudade
E por ti, longe, eu choro, PORTALEGRE.
JGRBranquinho
Onde outrora vivi, me diverti e amei.
Momentos breves, sentida euforia,
Abraçando ruas e praças por onde andei.
Guardarei p'ra sempre imagens queridas
Encanto de meus dias, luar/claridade!
Mora, em mim, teu espírito, horas esquecidas
Do tempo breve, mas feliz, da mocidade.
Em ti, Portalegre, fui amado, muito amei,
Sentindo o afago desse tempo encanto!
Aqui, muito brinquei, estudei e trabalhei
Uma vida abençoada sob o teu manto.
Dou graças ao Céu! Sou teu filho, Cidade!
A minha alma rejubila em meu ser alegre.
Dolente me afasto, redobra a saudade
E por ti, longe, eu choro, PORTALEGRE.
JGRBranquinho
NUNCA É TARDE P'RA APRENDER
Nunca é tarde p'ra aprender
As lições que nos der a vida.
Aprender até morrer
Torna a vida mais vivida.
Nunca é tarde p'ra aprender
Como recomenda o ditado.
Acrescer cada dia o saber
Jamais deve ser descurado.
Nunca é tarde p'ra aprender
Diz este rifão popular.
Procura enriquecer
O saber já conquistado.
Nunca é tarde p'ra aprender
As lições dadas p'la vida.
Saibamos, pois, entender
Toda a lição recebida.
Nunca é tarde p'ra aprender
Lá diz o ditado velho.
Nunca é de mais o saber
Aceita este vero conselho.
Nunca é tarde p'ra aprender
Mesmo co'a velhice a chegar.
Procura sempre o saber
E só terás a ganhar.
Nunca é tarde p'ra aprender
Segue este popular rifão.
Que a riqueza do saber
É melhor que ouro na mão. (Vale mais que ouro na mão.)
JGRBranquinho
As lições que nos der a vida.
Aprender até morrer
Torna a vida mais vivida.
Nunca é tarde p'ra aprender
Como recomenda o ditado.
Acrescer cada dia o saber
Jamais deve ser descurado.
Nunca é tarde p'ra aprender
Diz este rifão popular.
Procura enriquecer
O saber já conquistado.
Nunca é tarde p'ra aprender
As lições dadas p'la vida.
Saibamos, pois, entender
Toda a lição recebida.
Nunca é tarde p'ra aprender
Lá diz o ditado velho.
Nunca é de mais o saber
Aceita este vero conselho.
Nunca é tarde p'ra aprender
Mesmo co'a velhice a chegar.
Procura sempre o saber
E só terás a ganhar.
Nunca é tarde p'ra aprender
Segue este popular rifão.
Que a riqueza do saber
É melhor que ouro na mão. (Vale mais que ouro na mão.)
JGRBranquinho
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