quarta-feira, 3 de julho de 2013

CONVERSANDO

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    CONVERSANDO     
Falámos ontem e, por sorte, hoje, novamente Ontem foi por sua iniciativa, e hoje, minha.
Haverá alguma coisa melhor? Falámos de coisas do nosso dia a dia, no âmbito dos nossos interesses pessoais imediatos e, também, de assuntos a que não podemos ficar indiferentes pois nos tocam, ferindo uma normal sensibilidade, numa altura em que é muito grave a situação do País.
Não temos (nunca tivémos) atritos de qualquer espécie e, de tudo o que falámos, ressaltou, acima de tudo, a necessidade de nos ouvirmos, relembrando momentos vividos num tempo bom da nossa vida e que jamais esqueceremos.
Isto, enquadrado, também, em comentários que entendemos fazer por nos dizerem respeito, ligados que estão aos nossos familiares e amigos.
Vieram à baila acontecimentos do passado menos recente que vivemos e sentimos juntos, bem como outros que continuam a dizer-nos muito, embora os não vivamos tão de perto.
Alguns foram motivo de alegria e outros de uma certa tristeza e revolta e que acontecem a toda a gente, numa sucessão própria da nossa condição humana.
Deambulámos sobre várias matérias e, por fim, lá apareceu a Filosofia, surgindo o grande
 RENÉE DESCARTES :- " Penso. logo  existo". Agora com a correção de António Damásio:- " Existo, sinto, logo penso" ou "Penso, sinto, logo  existo"!
Existimos, sentimos, pensamos, a ordem é que pode ser discutível.
Verdades incontestáveis que acompanham a nossa caminhada pela Terra até que sejamos chamados para o Além (em que uns acreditam e outros não) pondo fim à nossa estada Aqui.
Dizem alguns por graça:- " não penso na morte para que ela me pague na mesma moeda", mas o que é certo, e sem brincadeiras, é que todos temos que cumprir esta sina de um dia termos que partir- pois que,"quem não morre de novo... de velho não escapa".Nada vale pensar de outro modo. É ponto assente.
Claro que, como pessoas responsáveis que somos, temos o dever de pensar, zelando pela nossa saúde como imperativo para uma passagem o mais duradoura possível, sem problemas de maior.
Quem o não fizer- seja por descuido ou por desconhecimento- cometendo abusos, pagará caro, sofrendo as consequências inerentes a uma má conduta.
Se queremos viver ativos, trabalhando e desfrutando o melhor que a vida tem na sociedade em que estamos integrados, amando e procurando ser amados, temos o inalienável dever de respeitar as normas que regem  as condições de uma boa saúde física e mental.
Ia-me já perdendo- tal o elevado interesse da nossa conversa; mas, evidentemente que falámos de amor, do nosso amor resistente que a tudo sobrevive, está  bem vivo e nos unirá até à morte ou até para além da morte, sabe-se lá.
Vai já longo este "Conversando" e porque existo e sinto, penso, que é altura de o dar por findo. Valeu a pena? Quem me ler (será que algum dia serei lido? ) poderá, a seu modo, dizer de sua justiça.

Quinta da Piedade, 4 de julho de 2013
JGRBranquinho



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