DISCORRENDO - II
Quando escrevo… quem sou?!
(Pergunto a mim mesmo muitas vezes).
O homem? O poeta?
Saberei algum dia responder?
Ambos coexistem
e
se confundem no meu ser.
A nossa parte física, material,
é
o templo do espírito
que nos anima enquanto vivos.
na esperança de me esclarecer, isto é,
no sentido de marcar bem a situação).
No entanto, nunca me canso de refletir
no sentido de fortalecer este axioma,
esta verdade!
Para nunca me esquecer de distinguir bem,
o
que é físico do que é espiritual.
Contudo, ambos atuam intimamente ligados.
Qual o de maior influência ou
predominância?
Qual determina melhor a razão dos nossos
atos?
O coração? O pensamento?
As opiniões podem divergir,
dividir-se, vingando, no entanto,
a de que tudo o que produzimos
intelectualmente
é resultado, é fruto da influência do
espírito
que habita o nosso ser.
Para mim, também, essa é a resposta mais
óbvia.
Quantos concordarão? Quantos discordarão?
Depois do que deixo escrito, estou
sinceramente convicto,
que no caso de uma boa harmonia
físico/espiritual,
há, evidentemente, a primazia do
espírito.
Estarei certo?
Neste momento é minha plena convicção.
Quem me ler (quem estiver para isso) que
se pronuncie
e diga, então, de sua justiça.
Como é habitual dizer-se no final de uma
dissertação:-“Tenho dito!”
JGRBranquinho -J. Little White”
Monte Carvalho, 20 de fevereiro de 2010
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