terça-feira, 27 de março de 2018

DISCORRENDO - II


DISCORRENDO -  II

Quando escrevo… quem sou?!
(Pergunto a mim mesmo muitas vezes).
O homem? O poeta?
Saberei algum dia responder?
Ambos coexistem
 e se confundem  no meu ser.
A nossa parte física, material,
 é o templo do espírito
que nos anima enquanto vivos.
(Digo-o para mim mesmo,
na esperança de me esclarecer, isto é,
no sentido de marcar bem a situação).
No entanto, nunca me canso de refletir
no sentido de fortalecer este axioma, esta verdade!
Para nunca me esquecer de distinguir bem,
 o que é físico do que é espiritual.
O coração sente, o cérebro pensa.
Contudo, ambos atuam intimamente ligados.
Qual o de maior influência ou predominância?
Qual determina melhor a razão dos nossos atos?
O coração? O pensamento?
As opiniões podem divergir,
dividir-se, vingando, no entanto,
 a de que tudo o que produzimos intelectualmente
é resultado, é fruto da influência do espírito
que habita o nosso ser.
Para mim, também, essa é a resposta mais óbvia.
Quantos concordarão? Quantos discordarão?
Depois do que deixo escrito, estou sinceramente convicto,
 que no caso de uma boa harmonia físico/espiritual,
há, evidentemente, a primazia do espírito.
Estarei certo?
Neste momento é minha plena convicção.
Quem me ler (quem estiver para isso) que se pronuncie
e diga, então, de sua justiça.
Como é habitual dizer-se no final de uma dissertação:-“Tenho dito!”

JGRBranquinho  -J. Little White”
Monte Carvalho, 20 de fevereiro de 2010



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