Que aos poucos vou morrendo, saudosa Flor!
É maior, dia-a-dia, a minha dor!
Eterno anseio, numa vida sem mudança.
Silente angústia! Luta que não cansa
Por alguém, deste jardim, a melhor flor!
Fé sem limites!... tal qual o amor
Que o tempo sublimou na confiança.
Luz que é vida! Sol que mais aquece!
Benção perene! Calor que não esmorece
O pobre coração sedento, aqui distante.
Este amor que nasceu tão mal fadado!...
É forte! É puro! Vive amargurado!
Companheiro na vida, a todo o instante.
JGRBranquinho
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