Nas ruas e caminhos por onde andei.
Nos lugares e jardins em que te amei
Mulher, desde menina.
Mulher, desde menina.
Mora a saudade, AMOR, naquela Escola, além!
Na casa da Quinta, onde longas horas eu te olhei.
Mora a saudade, AMOR, nos velhos trilhos que trilhei
Nas janelas, onde, em sobressalto, te falei.
Mora a saudade, AMOR, na recordação dos encontros breves!
No perfume intenso dos bilhetes que recebi e senti,
Daqueles que, apaixonadamente, te escrevi.
Mora a saudade, AMOR, no próprio ar que respiro!
No amanhecer e no entardecer dos dias, longe de ti
Relembrando o que fui, rememoriando o que fomos!
Chorando o que não somos, meu AMOR.
(In POIESIS XVI ) JGRBranquinho
Sem comentários:
Enviar um comentário