quarta-feira, 28 de abril de 2010

MORA A SAUDADE


   Mora a saudade,  aqui,  em cada esquina!
  Nas ruas e caminhos por onde andei.
Nos lugares e jardins em que te amei
Mulher, desde menina.

    Mora a saudade, AMOR, naquela Escola, além!
   Na casa da Quinta, onde longas horas eu te olhei.
    Mora a saudade, AMOR, nos velhos trilhos que trilhei
Nas janelas, onde, em sobressalto, te falei.

Mora a saudade, AMOR, na recordação dos encontros breves!
No perfume intenso dos bilhetes que recebi e senti,
Daqueles que, apaixonadamente, te  escrevi.

Mora a saudade, AMOR, no próprio ar que respiro!
No amanhecer e no entardecer dos dias, longe de ti
Relembrando o que fui, rememoriando o que fomos!
Chorando o que não somos, meu AMOR.

             (In POIESIS XVI  )                                                                                                         JGRBranquinho

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