Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
sexta-feira, 30 de abril de 2010
SONHEI
Sonhei, não sei que sonhos de ventura
E deles, contrafeito, me apartei.
Acordei, e mesmo assim inda perdura
Em mim, a doce imagem que eu deixei.
Esse vulto senhoril dos sonhos meus,
Doce refúgio do meu pensar distante,
Esse pedaço de céu dos olhos seus
Que em mim se reflecte a todo o instante!...
Essa primavera em flor, da sua vida,
Essa imagem benfazeja que me é querida,
Desvanece tristezas e suavisa a dor!...
És tu, meu anjo meigo de bondade!
Dulcíssimo clarão desta saudade
Que em mim ficou, oh! doce AMOR.
JGRBranquinho
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