Em sua morada forte-
-amuralhada-
-a tímida flor...
Mal vê seu sol amigo
que a quer beijar!
Arrasta consigo,
há tanto já!...
enorme dor!
Dor de o não ter,
que jamais , ali,
se há-de apagar.
No alto do Monte-
-ao longe!...
o sol a esconder-se!
É mais um dia
de o não poder-
-sequer!- olhar.
Desiludida, triste,
vê a flor o céu
escurecer-se!
Resta-lhe,
somente!... o recurso
de poder sonhar.
JGRBranquinho
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