Vai alta a noite em meu torrão natal!
Escuto o silêncio, relembro tempos idos.
Ouço, ao longe, um cão que dá sinal...
Grilos e os ralos ecoando em meus sentidos.
De volta a esta velha casa- sem igual!
O reencontro com motivos não esquecidos.
É o matar de minhas saudades, que, afinal...
Tão fortes, contínuas, sentiram meus sentidos.
Renascem, em mim, sonhos já distantes
Que aqui sonhei- tornados desilusão-
Na realidade que depois pude viver.
E. agora, de volta ao mundo de antes...
Sinto que o coração- mais que a razão...
Está preso ao que em tempos pude ter.
JGRBranquinho
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