A terra, para mim, mais importante!
Canto na lonjura, amargo o meu viver,
Num querer antigo, sentir constante.
Canto à Cidade que me viu crescer
Burgo saudoso de que estou distante!
Canto, na ausência, o meu sofrer
Como à sua amada, o terno amante.
Canto pelos momentos que nela vivi
P'la alegria e tristeza que ali conheci,
Motivos guardados em mim, ciosamente!
Canto, sim, aos seus encantos naturais:
À "estampa e à moldura" sem iguais!...
Da Portalegre amada saudosamente.
JGRBranquinho
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