Quisera amar-te muito, ó Gêmea do Luar,
Num sonho excepcional, só de carícias feito,
Abendiçoar o céu na luz do teu olhar,
E a alma adormecer na curva do teu peito
Quisera amar-te sempre, ó Doce como arminho
E casta como a pomba em seus arrulhos doces...
E, em troca d'este amor, viver do teu carinho,
Que eu não vivia, não, Mulher, se tu não fosses!
Passar a vida inteira a ver-me nos teus olhos,
Apenas ter ventura em vez de ter abrolhos,
Beber o teu sorriso, e as mágoas esquecê-las...
E quando a Morte viesse e nos levasse a ambos
Realizarmos então os desejados tambos,
Na Igreja do Além... em meio das estrelas.
Nota: Sei a quem pertence este belo soneto, mas gostava que os visitantes do meu Blog, o descobrissem.
OBRIGADO!
JGRBranquinho
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