PORQUE ESCREVO
Escrevo por uma força íntima que me impele, por um desejo forte que me impulsiona.
Escrevo, também, sim, por uma necessidade de conforto do meu coração e da minha alma que na escrita encontram o arrimo mais adequado.
Escrevo pela ligação estreita e eficaz dos neurónios, que se conjugam num trabalho em prol da minha escrita em prosa e/ou em poesia.
Escrevo porque assim encontro- ainda que pequena!- uma réstea da felicidade que procuro e que até agora não encontrei noutras paragens, excepção feita ao desenho e à pintura, noutra época da minha vida e agora, um pouco, também, no canto.
POR QUEM ESCREVO
Escrevo por alguém que sei quem é! Por acontecimentos que vivi e senti ou coisas que me impressionaram. Outras vezes, por alguém que sonhei devesse existir! Que tanto desejo pudesse existir!
Por alguém que os meus sentidos idealizaram, querem acreditar que existe, e que hei de um dia encontrar.
Muitas vezes poderá parecer que uma certa pessoa está ali retratada...
Eu sei que assim pensam alguns dos que me interrogam.
Tenho que confessar que eu próprio me engano, quando por vezes julgo ver numa determinada pessoa esse ideal...
Escrevo com sentido, procuro ser claro, e, naturalmente, pode acontecer enquadrar-se esse escrito (poético, principalmente) num certo momento, numa pessoa que me tocou mais fortemente. É verdade!
Nunca menti a mim mesmo nem aos outros pelas razões óbvias que aduzi.
Até aos dias de hoje, assim tem sempre sido e assim será enquanto o meu espírito não se embotar.
PARA QUEM ESCREVO
Escrevo para mim mesmo, claro! Por essa necessidade imperiosa de dar forma ao que me vai na alma.
Escrevo para todos os que me possam vir a ler; que tenham essa paciência!...
Para aqueles que me desafiam e me tocam, e possam esperar de mim alguma reacção positiva ou até negativa... evidentemente!
Escrevo, ainda, quando julgo ser útil, embora até possa estar errado!... Mas, isso também é natural.
Não gosto de escrever por encomenda, é verdade! Já o fiz e farei, provavelmente, mas... prefiro escrever de "motu-próprio" sem imposições de qualquer espécie.
Nota:
Deu-me para isto, hoje, sem imposição de ninguém, se não de mim próprio.
Perdoem-me os que acharem que mais valia estar quietinho no meu canto.
JGRBranquinho
Sem comentários:
Enviar um comentário