Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
sexta-feira, 30 de julho de 2010
NA PLANURA ALENTEJANA
Jorram mil sóis
sobre a planura
Agreste e longa, implacável!
Acolhem-se os corpos,
já cansados,
Nas raras sombras
da lonjura.
Abrigados
dessa chama imperturbável...
Se dessedentam em conjunto,
conformados.
Mais tarde...
o trabalho destinado:
-cumprimento
dum dever que é sagrado.
Lufa-lufa que é árduo!
Que é diário!
Eles e elas, nos serviços
designados,
Sempre prontos a servir
de modo igual ou vário!
Mas... sempre cumprindo!
Com seus lamentos
ou canções
ao Céu se abrindo.
Ah! Gente duma cana,
nunca fingindo!
Gente Transtasgana
sempre cumprindo!
Bendita sejas,
Grei Alentejana!
Eu te bem-digo!
30/07/10 JGRBranquinho
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