terça-feira, 6 de julho de 2010

SAUDADE , TEMPESTADE !



Saudade!...
Constante chama acesa!
Vulcão activo, solto, pelo ar.
Tempestade que aflige sem parar,
em marcas que ferem p'la rudeza,
É amor!
É dor que tem beleza!
Mágoa por alguém não encontrar,
Tempo de ausência,
Noite sem luar,
Sentir sofrido
Vivido com gandeza!
Desejo mor!
Corpo e alma em tons gemidos,
Distãncia e sofrimento
Sempre unidos!,
Chorando por quem se ama e quer.
Lamento a sós,
Clamor de dor e esp'rança,
É a voz do coração
Que não se cansa!...
A saudade infindável,
Incontornável!
De ti, minha mulher.

JGRBranquinho

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