Não sei se canto, se apenas choro
Quando escrevo meus poemas para ti!
Sei, Amor, que é por ti que imploro
Desde o dia em que aí te conheci.
Não sei se canto, se apenas choro...
Fruto do que, desde então, senti!
Sei, minha Flor, que é a ti que adoro!
Que longos dias já por ti vivi.
Não sei, sequer, se me julgas bem!
Se em ti encontro eco ou é só desdém
O que por mim sentes, mulher de encanto!
Não sei se posso escrever-te mais,
Meus poemas tristes, quase sempre iguais!,
Mas dum vivo amor que por ti eu canto.
JGRBranquinho
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