domingo, 2 de novembro de 2014

C O N F E S S A N D O




CONFESSANDO
Procura as letras, forma as palavras, surgem as frases constituindo no seu todo um poema ou prosa, exprimindo ideias, sentimentos mais ou menos válidos, conforme a desejada musa o visita mais fortemente ou só ao de leve.
Há uma certa vontade da parte do autor e ele vai procurar, perante o computador ou até a velha máquina de escrever (quem sabe se ainda manualmente!...) coligir ideias à espera que a sua veia se ilumine e possa dar azo a um texto de algum merecimento sob a forma de verso ou prosa. Texto que ele, refletindo um pouco, julgue merecedor da atenção dos outros a quem o faculte.
Há um facto que o motiva, ou uma ideia sobre um tema que lhe agrada, e dirige-se para a sua secretária já preparado para o ato da escrita; outras vezes, sente vontade de escrever sem saber o que vai sair dali, à espera que algo lhe surja que valha a pena dar a conhecer.
São situações diferentes mas que muitas vezes dão origem a que escreva, saindo trabalhos que a ele próprio surpreendem pelo inesperado da situação.
Tudo isto vem a propósito do que me acontece.
 Realmente, sucede-me com frequência o que deixo atrás exposto. Não sei o que acontece com outros, mas em mim são frequentes as vezes em que o que escrevo é fruto do inesperado- só porque senti essa vontade- a par de outras em que tenho em mente o que vou escrever ou, melhor, tentar escrever.
Agradeço, então, a DEUS- em virtude da minha crença- o ter podido dar forma ao que pensei, ou ao que me surgiu repentinamente, isto é, o que, não preparado nem pensado previamente, tive oportunidade de deixar escrito, evidentemente, dentro das minhas possibilidades e sem vaidade, certo como estou das minhas limitações.
Já o tenho dito por diversas vezes, mas, por ser verdade, aqui o deixo de novo para que os que me venham a ler, digam de sua justiça, desejando eu saber, sinceramente, se o mesmo se passa com eles.
Hoje foi o que saiu. Desculpem se vos fiz perder o vosso precioso tempo.
O meu abraço.
Quinta da Piedade, 2 de novembro de 2014.
JGRBranquinho

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