segunda-feira, 10 de novembro de 2014

VERÃO NO ALGARVE




VERÃO NO ALGARVE

Despertou-me um som de maresia
Um raio de rara luz me iluminou!
Um assomo de algo que não findou
Um gosto adocicado de POESIA.

Dormia ainda há pouco no meu quarto (desta casa junto ao mar, onde passo uns breves dias) quando um som e aroma de maresia me acordaram suavemente.
Acordei e senti-me encantado por este despertar à beira-mar, tão pouco habitual em mim, já que aqui só volto uma a duas vezes por ano.
Encontro-me em Albufeira no empreendimento “ Clube Praia da Oura”, é só descer o elevador e estou numa pequena praia entre as muitas que por aqui há.
Já ouço os primeiros utentes que para lá se deslocam e vou à varanda observar melhor o movimento, o voo da gaivotas e o seu piar característico de mistura com o vozear das crianças que, alegres, correm à frente dos pais.
Tomo o pequeno almoço e depois decidirei o que fazer, já que a preguiça é minha companheira e terei que a convencer a libertar-me por uns momentos, nem que seja só para molhar os pés na água salgada.
Chegam agora as empregadas da limpeza, dou-lhes permissão para entrarem e vou de novo para a varanda para ver se me liberto desta inércia que me aqui me subjuga.
Leio o jornal desportivo à espera de novidades sobre transferências de jogadores, já que a nova época futebolística se aproxima a passos largos.
Ainda não decidi o que fazer a seguir. Sinto-me aqui tão bem! As horas a passarem e eu a duvidar da descida em elevador até à praia.
Mais uma indecisão por minha parte e estou mesmo a ver que o melhor é dar razão à minha companheira, dizendo-me que não saia de manhã e deixe a praia para a tarde, limitando-me agora a apreciá-la aqui de cima, ainda assim com alguns benefícios inerentes à sua proximidade.
São já horas de almoço e vou ao restaurante do empreendimento. Está decidido e é mais confortável do que estar para aqui armado em cozinheiro.
A vida são dois dias- como diz o outro- e há que saber tirar partido das situações boas que ela nos proporciona.
À tarde, então, lá pelas quatro, depois de uma boa mas curta soneca, irei então, obedecendo ao conselho da minha companheira amiga- a dona preguiça.
Eis o que hoje me deu para escrever neste local paradisíaco do nosso bonito país, que aconselho a todos. Talvez o saibam apreciar melhor os nossos amigos estrangeiros, que aqui, felizmente, deixam algum do seu dinheiro, contribuindo para a nossa economia e se refazem física e espiritualmente.
Não conheço muito mundo, mas aqui vos digo que, do que conheço, Portugal é o mais belo país do Mundo.
Viva Portugal!
JGRBranquinho

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