A MÁQUINA
Qualquer máquina por nós conhecida (ou qualquer outra por
mais sofisticada que seja- até cientificamente preparada por génios- e que
ainda não tenha chegado ao nosso conhecimento), precisa, naturalmente, de
cuidados na sua utilização e manutenção, sob pena de se por em risco a sua utilidade e durabilidade.
O que operar com ela, tem que estar muito apto para dela
tirar o maior rendimento, sempre com o cuidado recomendável nas instruções,
para evitar estragos, que, naturalmente, resultarão em prejuízos de vária ordem,
com é fácil deduzir.
No próprio contacto diário, o utilizador vai-se apercebendo
do modo como deve lidar com ela, se estiver atento, obviamente; direi mesmo,
obrigatoriamente, no sentido de tirar o maior partido possível com sua correta
utilização, seja a máquina sua ou da empresa onde presta serviço.
A máquina- enorme progresso da civilização- foi e é uma
ajuda preciosa para o homem, que o mesmo é dizer, para a sociedade.
Disso ninguém tem dúvidas, embora haja quem afirme que veio subtrair lugares de
trabalho, sem reconhecer que facilitou o trabalho ao próprio homem, dando-lhe
possibilidade de produzir mais em menos tempo e com menor esforço. Foi a
chamada “ERA INDUSTRIAL”
Deixemos, então, “ A MÁQUINA”.
Veio-me este título à cabeça a propósito de uma outra
máquina:- a mais perfeita de todas!
Refiro-me à “MÁQUINA HUMANA”, muitas vezes mal tratada por
cada um de nós, com as consequências trágicas que daí resultam.
Esta “MÁQUINA” foi obra do MESTRE- O DEUS CRIADOR- não de
qualquer humano por mais sábio!
Nascemos na ambiência própria de cada família, crescemos sob
a atenção dos entes queridos, que tudo fazem (dentro do conhecimento que têm)
para que o nosso desenvolvimento harmónico:- físico e intelectual decorra o
melhor possível.
Não acredito que, intencionalmente, alguém assim não proceda.
O problema coloca-se quanto à capacidade de gerir esta “MÁQUINA”
que foi criada por um SER SUPERIOR que dela nos fez entrega.
Surgem aqui várias situações, mas só vou referir a responsabilidade
pessoal de cada um de nós, por desconhecimento de causa, ou por desleixo.
Enquanto jovens, tudo parece correr sobre rodas de eixos bem oleados- apesar de uma ou outra asneira- e as coisas lá vão andando sem problemas de maior... Com o decorrer dos anos,
aos poucos, começam as queixas, lá se dá um jeito, e… lá vamos caminhando, já um pouco "com o credo na boca"...
Claro que ninguém é santo e as tentações do dia-a-dia
levam-nos a cometer excessos de vária ordem, a par de uma não vigilância
correta desta preciosa “ MÁQUINA” sempre a trabalhar, sempre a desgastar-se.
Com o acumular de
erros, alguns mesmo derivados da própria profissão que se exerce e da tal não
vigilância adequada no decorrer dos anos, a “MÁQUINA” - concebida perfeita- naturalmente
começa a falhar para nosso próprio mal e lá vêm as queixas e a necessidade de
ir procurar auxílio aos que sabem- aos nossos médicos, grande classe pela qual
tenho a maior admiração- mas, quantas vezes, já em situações extremas!
Com culpas ou sem culpas próprias, a verdade é que isto
acontece.
Para não me alongar mais, atrevo-me a deixar uma opinião-
talvez melhor dito- uma recomendação que, provavelmente, encontrará eco em
alguns dos que me lerem:
- MUITA ATENÇÃO À NOSSA MÁQUINA, RESPEITANDO A SUA CONSTANTE
UTILIZAÇÃO, RESPEITANDO E AGRADECENDO A QUEM DELA NOS FEZ ENTREGA GRACIOSA.
Quinta da Piedade, 25 de julho de 2014
JGRBranquinho
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