ACONTECE COM FREQUÊNCIA
Não sei porque me iludo muitas vezes nesta vida!
Iludo-me por ser ingénuo?
Iludo-me por uma força maior que me domina?
Porque alguém habilidosamente me leva à ilusão?
Por um encantamento pontual baseado na beleza de alguém que
encontro?
Por meu próprio feitio? Por minha fraqueza?
Porque circunstâncias baseadas na falsidade de outrem- para
mim desconhecida- me levaram a acreditar, enganando-me?
Confesso que interrogando-me muitas vezes porque caí no
logro, encontro diferentes razões, consoante os casos.
Umas vezes por uma razão, outras por outras (pois nem sempre
os motivos se repetem) e lá vou eu no engano, convencido de que tudo está bem, até
que se faz luz no meu espírito e verifico que caí mais uma vez.
De há uns tempos para cá várias vezes fui vítima pela minha
boa-fé, apenas por isso.
Ando uns dias “a remoer” sobre o acontecido, digo que não
mais “vou no embrulho” e volvidos uns tempos lá aparece um novo caso. Se está
recente um outro engano, medito um pouco e reajo dizendo que não,
principalmente se for de idêntico género.
Podia aqui relatar vários casos sucedidos comigo, em que “
fui levado” mas, felizmente, nunca no “conto do vigário”. Isso, não! Também não
sou assim tão ingénuo que me cegue a ambição…
Conselhos? Apenas alertar-vos para os perigos que nos cercam
em várias situações que surgem sem esperarmos, e que, apanhando-nos de surpresa,
nos podem levar a acreditar para nosso inteiro prejuízo.
Deixo ao critério de cada um o cuidado a ter com algumas
aproximações imprevistas, todas com o aspeto de nos serem úteis, claro!...
Algumas, até!... para que nos sintamos bem em praticar ações de benemerência-
vejam bem- apelando à nossa consciência!
Portanto, cuidado!
O meu abraço aos que me lerem e por isso tomarem algumas
precauções, defendendo-se desses “amigos” que por vezes encontramos no nosso
caminho.
Quinta da Piedade, 2 de julho de 2014
JGRBranquinho
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