sábado, 12 de julho de 2014

ESFÍNGICA , FECHADA




ESFÍNGICA , FECHADA
Como n’um simples sonho que eu tivesse
Assim foi o fugaz encontro neste dia!
Foi tão irreal, tão banal, que o não sentia!
Como se não existisse nem acontecesse.

Estavas tão insegura, esfíngica, fechada!
Não te reconhecia! Não eras tu- mulher!
Desesperado, deixei-te, como quem quer
Esquecer breve uma tarde desastrada.

O que foi que aconteceu- mulher querida?
Porque razão deixaste minh’alma em f’rida?
O que te deu p’ra que procedesses assim?

Julgava conhecer-te e fiquei surpreendido.
Deixaste-me pouco menos que enlouquecido…
Será que teu amor por mim chegou ao fim?

Monte Carvalho- Ribeira de Nisa
JGRBanquinho


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