Sofro, de novo, neste olhar-te à distância
Sem poder, sequer, ouvir a tua voz!
Num desejo firme que é minha ânsia
De eu e tu... tu e eu... não sermos nós.
Só te posso ver! Custa-me tanto
Não poder ouvir-te, nem falar-te!
Quanto sofrerei depois, quanto!
Quando não puder, sequer, olhar-te.
Vais partir; e eu... aqui, à tua espera,
Sabendo que quem espera... desespera!
Por não achar sob um olhar, o seu Amor.
Vais partir, moça, minha bem-amada,
E eu, sem ti, nesta vida amargurada
Sem, ao menos, poder ver-te, minha Flor!
JGRBranquinho.
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