Era a vida sem sol,
o dia escuro!
Eram horas sem conto,
sem sentido!
Era o sofrer a sós
dum coração puro,
Era o chorar de raiva
dum peito ferido.
Era o caminhar descalço
em piso duro!
Eram noites sem fim
a vogar perdido.
Era o andar receoso
sobre o alto muro,
Procurando avistar
o ente querido.
Eram sonhos de céu
de quem, afinal...
Não perdera, ainda,
a fé na salvação!
Eram desejos de vida
de quem, sem mal...
Sentia pulsar mais forte
o coração.
Era o buscar de alguém
a quem amasse.
E hoje... ó céus!
a mais bela flor
Que és tu, Amor!...
Quis Deus, enfim,
que eu encontrasse.
JGRBranquinho
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