domingo, 17 de outubro de 2010

QUAL AVE MEDROSA

Naquelas janelas da Escola defronte,
foi que eu te vi,
foi que eu te olhei em dias seguidos!
Passava lá perto para ver tua fronte...
ficavam meu olhos embevecidos.
Sentia, meu peito bater apressado...
pulsando veloz, o coração!
E, todo o meu ser, a estremecer,
se transfigurava por paixão.
Qual ave medrosa que tudo temia
e em tudo via receios sem fim!...
Mas... se arriscava...e te procurava!
alma sequiosa, sempre saudosa,
embora ali tão perto de mim..
Hoje, distante,
meu sonho constante,
Por ti espero.
Por ti ainda espero!
E, um céu de lírios
e sem martírios,
Contigo eu quero!

JGRBranquinho

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