Sonhei
não sei que sonhos de ventura
E deles, contrafeito, me apartei.
Acordei!
E, mesmo assim,
inda perdura em mim,
a doce imagem que eu deixei.
Esse vulto senhoril
dos sonhos meus
que é refúgio
do meu pensar distante,
Esse pedaço de céu
dos olhos seus
Que se reflecte, em mim,
a todo o instante!
Essa primavera em flor
da sua vida,
Essa imagem benfazeja
que me é querida
e desvanece tristezas
e suaviza a dor...
És tu,
anjo meigo de bondade!
Dulcíssimo clarão
da saudade que em mim ficou
Oh! doce Amor.
JGRBranquinho
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