sábado, 23 de outubro de 2010

DULCÍSSIMO CLARÃO

Sonhei
não sei que sonhos de ventura
E deles, contrafeito, me apartei.
Acordei!
E, mesmo assim,
inda perdura em mim,
a doce imagem que eu deixei.

Esse vulto senhoril
dos sonhos meus
que é refúgio
do meu pensar distante,
Esse pedaço de céu
dos olhos seus
Que se  reflecte, em mim,
a todo o instante!
Essa primavera em flor
da sua vida,
Essa imagem benfazeja
que me é querida
e desvanece tristezas
e suaviza a dor...
És tu,
anjo meigo de bondade!
Dulcíssimo clarão
da saudade que em mim ficou
Oh! doce Amor.

JGRBranquinho

Sem comentários:

Enviar um comentário